As autorizações para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 precisam de “uma grande dose de seriedade e reflexão”, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS), após os Estados Unidos anunciarem que estão avaliando acelerar o processo para algumas candidatas.
Embora todos os países tenham o direito de aprovar os medicamentos sem concluir os testes completos, “não é algo que se faz de maneira leviana”, disse ontem (31), em Genebra, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em um pronunciamento à imprensa.
O chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) disse que estaria disposto a contornar o processo normal de aprovação para autorizar uma vacina da covid-19, assim que as autoridades estiverem convencidas de que os benefícios superam os riscos.
A Rússia já concedeu aprovação regulatória para uma vacina contra o novo coronavírus neste mês, após menos de dois meses de testes em seres humanos, levando alguns especialistas do Ocidente a questionarem a segurança e a eficácia do medicamento.
Conjunto de dados
A abordagem preferencial da OMS seria por meio da obtenção de um conjunto de dados completos que poderiam ser utilizados para uma pré-classificação das vacinas, disse Swaminathan.
A OMS então consideraria a eficácia e segurança de cada um dos medicamentos com base em cada caso, acrescentou a cientista.
A OMS já utilizou remédios experimentais para combater o ebola na África, uma medida que se mostrou bem-sucedida, afirmou Mike Ryan, diretor do Programa de Emergências da entidade.
Mas ele ressaltou que a abordagem para acelerar o processo sem os testes completos necessita de monitoramento intensivo e trabalho de acompanhamento de segurança, e deve ser suspensa imediatamente caso ocorram problemas.
“Se você avança muito rápido para vacinar milhões de pessoas, você pode perder alguns efeitos adversos”, acrescentou Ryan.
As autorizações para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 precisam de “uma grande dose de seriedade e reflexão”, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS), após os Estados Unidos anunciarem que estão avaliando acelerar o processo para algumas candidatas.
Embora todos os países tenham o direito de aprovar os medicamentos sem concluir os testes completos, “não é algo que se faz de maneira leviana”, disse ontem (31), em Genebra, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em um pronunciamento à imprensa.
O chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) disse que estaria disposto a contornar o processo normal de aprovação para autorizar uma vacina da covid-19, assim que as autoridades estiverem convencidas de que os benefícios superam os riscos.
A Rússia já concedeu aprovação regulatória para uma vacina contra o novo coronavírus neste mês, após menos de dois meses de testes em seres humanos, levando alguns especialistas do Ocidente a questionarem a segurança e a eficácia do medicamento.
Conjunto de dados
A abordagem preferencial da OMS seria por meio da obtenção de um conjunto de dados completos que poderiam ser utilizados para uma pré-classificação das vacinas, disse Swaminathan.
A OMS então consideraria a eficácia e segurança de cada um dos medicamentos com base em cada caso, acrescentou a cientista.
A OMS já utilizou remédios experimentais para combater o ebola na África, uma medida que se mostrou bem-sucedida, afirmou Mike Ryan, diretor do Programa de Emergências da entidade.
Mas ele ressaltou que a abordagem para acelerar o processo sem os testes completos necessita de monitoramento intensivo e trabalho de acompanhamento de segurança, e deve ser suspensa imediatamente caso ocorram problemas.
“Se você avança muito rápido para vacinar milhões de pessoas, você pode perder alguns efeitos adversos”, acrescentou Ryan.
Fonte: Agência Brasil.
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