Depois de receberam denúncias, versando sobre uma residência onde funcionaria uma rinha de galos no bairro Nova Lima, em Campo Grande, policiais militares ambientais e da Decat (Delegacia de Crimes Ambientais) foram ao local na tarde de ontem (8) e autuaram o infrator.
Na residência, os policiais verificaram que o local não funcionava como espaço para apostas, comuns em locais de rinhas de galo, porém, havia criação dos animais e treinamento para uso nessas atividades em outros locais, inclusive havia arenas para o treinamento.
No momento da chegada dos policiais, um pedreiro de 55 anos, identificou-se como proprietário do local e afirmou que só criava os galos para venda, não funcionando rinha.
As equipes verificaram no local que os animais eram mantidos em gaiolas de madeira e algumas de ferro extremamente apertadas, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos.
Vinte e dois galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus) apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas e foram apreendidas. Todas as gaiolas também foram apreendidas.
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