Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Setor de serviços tem aumento de 1,5% no mês de agosto em MS

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O volume de serviços em Mato Grosso do Sul foi de 1,5% em agosto, quando comparado ao mês de julho deste ano. Já em relação à receita nominal, o índice foi um pouco maior, 3,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na variação mensal, quando se compara o mês ao mesmo período do ano anterior, a redução é de -6% no volume de serviços.
No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, os índices também são negativos, ainda por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus. Na variação acumulada no ano (base igual período do ano anterior), o índice foi de -4,3%, e no acumulado de 12 meses, -1,5%. O volume de vendas é o índice que realmente aponta se houve melhora no setor, pois demonstra um aumento real de compras, por se referir às unidades físicas. Já a receita nominal pode sofrer influência da inflação, que faz com que ela aumente.
Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias, o resultado, ainda que menos expressivo, é muito significativo para o momento, pois ainda estamos em um período de crise. Ela ressalta que o segmento de serviços foi o que mais se destacou na pandemia, lembrando que os números tratam apenas dos serviços formais, não incluindo a informalidade, que pode ser mais expressiva.
“Isso é um importante indicador, pois nos mostra como está a intenção de consumo das famílias, e como estão conseguindo garantir renda em um momento bastante conturbado da nossa economia. Muitas pessoas aderiram ao conserto das coisas, como equipamentos eletrônicos, ao invés de comprar novos. A prestação de serviços de comunicação e marketing digital também se destacou, seja a partir do e-commerce ou comércio a distância, e tudo isso influenciou positivamente o índice. Além disso, também tivemos uma alta nos serviços voltados para a construção civil, pois muita gente aproveitou o período para fazer pequenas reformas em casa”, explica a economista.

Fonte: Diário Digital

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