A Polícia Federal colocou 50 agentes nas ruas de Campo Grande e Brasília (DF) nesta quinta-feira (12) em investigação sobre suposto atentado sofrido pelo deputado federal Loester Carlos, o Loester Trutis (PSL-MS). A Operação Tracker cumpre 10 mandados de busca e apreensão.
Segundo a PF, a ação foi batizada Tracker porque “faz referência ao intenso trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em busca de provas para a completa elucidação dos fatos e identificação e dos autores”.
O Campo Grande News apurou que o parlamentar está na Superintendência da PF em Campo Grande, ainda não se sabe o motivo.
Segundo a PF, o mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), situação que acontece quando algum dos alvos tem foro privilegiado, como é o caso de parlamentares federais, por exemplo.
A denúncia
No dia 16 de fevereiro deste ano, Trutis publicou no Facebook, por volta das 9h, que ele e sua equipe haviam sofrido atentado à caminho de Sidrolândia – distante 70 quilômetros de Campo Grande. O parlamentar alegou ter sido vítima de emboscada e garante que revidou o ataque.
“O carro em que estavam foi alvejado por, no mínimo, 5 disparos”, dizia a nota divulgada na rede social.
A imagem anexada à postagem mostra um carro Toyota Corolla preto com vidros estilhaçados e marcas de bala. “O deputado conseguiu revidar o ataque. Apesar da emboscada, todos estão bem e sem ferimentos”, continuava comunicado.
Loester Carlos conta que acionou o Bope (Batalhão de Operações Especiais), que levou o deputado até Polícia Federal de Campo Grande, onde ele fez a denúncia.
Fonte: Jornal da Nova.
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