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Quem são os brasileiros na guerra na Ucrânia e como acompanhá-los pela internet

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Quem são os brasileiros na guerra na Ucrânia e como acompanhá-los pela internet

Embora a guerra entre Rússia e Ucrânia seja bem distante do Brasil, há alguns brasileiros por lá que compartilham vídeos e fotos da zona de combate. Três ex-militares do Exército Brasileiro têm usado seus perfis no Instagram para revelar o dia a dia dos combatentes.

O trio integra a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma força paramilitar formada por 20 mil estrangeiros com treinamento para atuar na resposta aos ataques russos. Os brasileiros chegaram na capital Kiev em meio ao cerco das tropas russas na região e sob a ameaça dos bombardeios durante a madrugada da última sexta-feira.

André Kirvaitis, André Hack e Leanderson Paulino, todos com 27 anos, ingressaram na Legião por não concordarem com a atitude do Kremlin. Eles moram na Europa há alguns anos e posaram com farda militar e fuzil empunhado em várias fotos com localizações marcadas na Ucrânia. Em outro material, Hack registrou o pesado armamento durante o deslocamento em um veículo pelas ruas da capital ucraniana em seus stories.

Eles alcançaram uma fama repentina por divulgarem imagens do front de batalha, com suas rotinas de patrulhamento e combate. Kirvaitis e Paulino têm passagens pela legião estrangeira francesa, uma unidade militar que permite o alistamento de estrangeiros. Todos dizem ter se alistado como voluntários e não são remunerados por colocar suas vidas em risco.

As autoridades ucranianas criaram um site de recrutamento de estrangeiros com formação militar para integrar a chamada Legião Internacional de Defesa do Território no último dia 5 de março. Isso foi feito após uma série de contato com consultados e embaixadas da Ucrânia espalhadas pelo mundo, inclusive com a filial brasileira.

Uma reportagem da BBC descobriu que ex-soltados multilíngues são contratados em várias partes do mundo por cerca de US$ 2 mil por dia (mais de R$ 10 mil) para ajudar no resgate de famílias e no enfrentamento aos inimigos. A Embaixada da Ucrânia no Brasil teria confirmado à BBC que mais de cem pessoas se ofereceram para se alistar junto ao exército ucraniano, mas não validou se a quantia paga era verdadeira.

Nas redes sociais, os ex-militares brasileiros também sofrem ameaças de russos e esquadrões militares contrários à Ucrânia. Em uma publicação recente, por exemplo, um perfil relacionado a um agrupamento militar da Rússia diz que vai encontrar os opositores em breve para exterminá-los.

Além dos militares, há vários jornalistas internacionais em Kiev para cobrir a guerra contra a Rússia. Muitos profissionais da imprensa fugiram para a Polônia ou países próximos quando a guerra começou para preservar sua segurança, mas ainda há tantos outros que permanecem no local para trazer em primeira mão os acontecimentos.

Um exemplo é o fotógrafo Gabriel Chaim. Ele é um dos correspondentes internacionais da TV Globo e publica diversos materiais em suas redes sociais todos os dias, como registros de hospitais, supermercados desabastecidos e escombros dos bombardeios.

Já o repórter independente Yan Boechat é outro profissional renomado com atuação diária na cobertura da guerra. Correspondente da Band e de O Globo, ele mostra em seu perfil no Twitter como é o dia a dia de quem está no meio de mísseis e destruição. Um vídeo que ele publicou recentemente viralizou ao mostrar como se proteger quando se ouve o assovio de uma bomba prestes a explodir.

O experiente Sérgio Utsch é correspondente do SBT na Europa e também está na Ucrânia desde o começo da invasão para relatar os fatos. Foi dele uma das primeiras imagens sobre o momento exato em que as sirenes soaram para avisar sobre um possível ataque aéreo russo.

André Kirvaitis

André Hack

Leanderson Paulino

Gabriel Chaim

Yan Boechat

Sérgio Utsch

Leandro Stoliar

Rodrigo Carvalho

Fonte: Canaltech

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