Vai baixar? Presidente sanciona lei que mexe com ICMS dos combustíveis

Vai baixar? Presidente sanciona lei que mexe com ICMS dos combustíveis

Vai baixar? Presidente sanciona lei que mexe com ICMS dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020, que altera a forma com que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incide sobre os preços dos combustíveis no Brasil.

Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a sanção determina a criação de uma alíquota única para o imposto em todos os estados do país. A medida, que gerou descontentamento entre os governadores, é uma tentativa de frear a disparada nos preços, acentuada após a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O ICMS único, de acordo com o Projeto de Lei Complementar sancionado pelo Presidente da República, deverá ser cobrado sobre o preço na refinaria ou no balcão de importação, no caso de estar vindo do exterior.

De acordo com a nova regulamentação, o ICMS com alíquota única valerá para os seguintes produtos:

Antes da sanção do presidente Jair Bolsonaro, a alíquota do ICMS que incidia sobre os preços dos combustíveis era variável de estado para estado e cobrada em cima do preço final aplicado na bomba. Isso fazia com que o consumidor final acabasse pagando um preço ainda mais elevado.

Agora, pela nova determinação, ele deverá ser aplicado sobre o preço da refinaria, com o índice definido por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne representantes da área econômica de todos os estados e do Distrito Federal.

Dessa forma, o que mudou no ICMS depois da sanção presidencial foi:

Além de unificar a cobrança do ICMS, o texto do PLP também decretou que sejam zeradas, até o fim de 2022, as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre diesel, gás de cozinha e sobre biodiesel.

Depois de tudo isso, vale reforçar a pergunta: vai baixar? Na teoria, a resposta é positiva, mas, na prática, ainda é preciso esperar para ver o reflexo nas bombas de combustíveis.

Fonte: CNN, G1

Fonte: Canaltech

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