Decepção? Atleti esquece críticas e volta às quartas da Champions com Simeone
Há uma década no comando do Atlético de Madrid, Diego Simeone reinventou os Colchoneros. À imagem e semelhança de seu técnico, o Atleti está novamente nas quartas de final da Liga dos Campeões, mas com uma novidade: sem qualquer vitória atuando em casa.
Diante do Manchester United, nesta terça-feira (16), o gol do brasileiro Renan Lodi foi suficiente para o triunfo obtido na boa e velha consistência defensiva. Esta foi apenas a terceira vitória do Atleti na Champions 2021/22 em oito duelos disputados. No Wanda Metropolitano, a campanha é de dois empates e duas derrotas.
Treinador com mais vitórias e títulos na história do Atlético de Madrid, Simeone colocou o time espanhol em outro patamar na principal disputa a nível europeu, apesar de ter batido na trave em duas oportunidades de levantar o troféu.
A edição atual é a nona participação do Atleti na Champions com Cholo no banco de reservas, número superior ao total de vezes em que o clube havia disputado o torneio em toda a história, com oito. Antes de Simeone, a década com mais participações do Atleti no torneio era a de 1970, com três.
O retrospecto do Atleti com Simeone na Liga dos Campeões não deixa dúvidas do tamanho do treinador para o clube. Apenas em uma oportunidade, na temporada 2018/19, o Atlético deixou a competição ainda na fase de grupos. Foram dois vice-campeonatos, em derrotas dolorosas diante do rival Real Madrid, uma semifinal, três quartas de final e duas eliminações nas oitavas.
Se a temporada não é das melhores, com o quarto lugar no Espanhol a 15 pontos de distância do líder Real, o Atlético se vale de seu estilo copeiro para seguir avançando na Europa. Um papel que cai perfeitamente ao estilo do técnico Diego Simeone.
Em entrevista recente, o presidente dos Colchoneros, Enrique Cerezo, declarou que Simeone vai ficar à frente do clube “pelo tempo que quiser”, em resposta às críticas pela temporada bem abaixo da passada, quando o Atlético faturou o título da La Liga. Como um boxeador, Simeone conseguiu tirar o Atleti das cordas e parece disposto a fazer o que se acostumou pela última década: lutar.
Fonte: Ogol
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