Agência Espacial Brasileira vai ao Paraná para analisar parte de foguete que pode ser da SpaceX
O pedaço do (possível) foguete da SpaceX recebeu uma visita de técnicos da Agência Espacial Brasileira. Encontrado por um morador da região, o pedaço provavelmente é parte de um foguete Falcon 9, produzido pela empresa de Elon Musk. A notícia foi divulgada em primeira mão pela Rádio Difusora (via Portal RDX) e repercutida pelo Olhar Digital.
A visita contou com um técnico e um profissional de comunicação – ambos, saídos de Brasília -, que selaram o local com um cordão de isolamento a fim de determinar se a origem do objeto de fato o faz pertencer à SpaceX. Em caso positivo, as autoridades nacionais vão contactar a empresa que poderá ou não exercer seu direito de propriedade e reaver o material.
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A agência não removeu o objeto do local, orientando o proprietário do terreno a também não interagir com ele a fim de evitar possíveis danos. Conforme nós informamos em nosso texto anterior, já sabemos tratar-se de parte de um foguete. Alguns detalhes do design indicam a presença de um motor de propulsão Merlin, usado pela SpaceX para impulsionar os foguetes Falcon 9.
As informações coletadas pela agência brasileira deverão fazer parte de um laudo pericial que vai atestar a origem do objeto. Não foi informado um prazo para divulgação das informações.
O objeto encontrado pelo mecânico e agricultor João Ricardo. João contou ao RDX que encontrou o objeto na manhã desta quarta-feira (16) enquanto percorria a propriedade da família. Inicialmente ele pensou que se tratava de uma barraca, mas quando percebeu que era algo metálico, João se lembrou do barulho que escutou na madrugada do dia 8, quando ocorreu a reentrada do segundo estágio do foguete da SpaceX sobre a região.
Ao analisar o caso, a equipe da BRAMON, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros, percebeu que São Mateus do Sul fica praticamente abaixo da trajetória da reentrada observada na semana anterior. Entretanto, a informação não pôde ser completamente confirmada tendo em vista que, normalmente, a SpaceX usa materiais de fácil combustão em seus foguetes, justamente para que, nos momentos de reentrada, essa parte se destrua por completo sem ampliar o problema de lixo que vem do espaço.
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Fonte: Olhar Digital
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