Facebook bloqueia contas que não ativaram recurso de segurança obrigatório
No final do ano passado o Facebook expandiu seu programa de segurança, Facebook Protect, que adiciona autenticação de dois fatores nas contas, para o Brasil. A ativação do recurso passou a ser obrigatória para usuários selecionados e o Facebook deu um prazo para que esse grupo autorize a ferramenta: 17 de março. O período terminou na semana passada e agora notificações de bloqueio estão sendo enviadas para algumas contas.
Lembrando, o Facebook Protect passou a ser obrigatório apenas para usuários considerados como de “alto risco” pela Meta. Esse grupo foi notificado em dezembro sobre a necessidade de ativação do recurso para permanecer utilizando a rede social. Segundo a plataforma, o modo é para garantir mais segurança para essas contas e evitar problemas no futuro.
“Ative o Facebook Protect para desbloquear sua conta. Conta do Facebook bloqueada em 17 de março de 2022. Tomamos essa precaução para manter sua conta segura enquanto você ativa medidas de segurança adicionais“, diz a notificação enviada pela rede social.
Caso não tenha feito o cadastro e receba a notificação, basta realizar a verificação. Como parte do projeto, a autenticação de dois fatores vai ser facilitada para esses usuários de modo que seja mais difícil para essas contas sofrerem invasões. Outros usuários não precisam fazer nada.
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O projeto começou a ser testado nos Estados Unidos e, em 2020, foi expandido com a chegada das eleições presidenciais no país. Segundo a plataforma, mais de 1,5 milhão de contas foram incluídas no programa. Destas, quase 950 mil usam autenticação de dois fatores.
“Com o Facebook Protect, trabalhamos para tornar a ativação e o uso da autenticação em duas etapas o mais simples possível para esses grupos de pessoas, fornecendo uma melhor experiência e suporte ao usuário. Sabemos que sempre haverá um grupo pequeno de usuários que não irá se registrar imediatamente, por exemplo aqueles que não estão ativos na nossa plataforma há algum tempo. Porém, acreditamos que esse é um passo importante para comunidades mais suscetíveis a ataques online. O que temos visto até agora é encorajador: nos primeiros testes que fizemos, ao simplificar as notificações para registro, aumentar o suporte aos usuários e exigir a adoção do Facebook Protect, mais de 90 por cento desses grupos aderiram ao programa em um mês”, diz a empresa.
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Fonte: Olhar Digital
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