Terça-feira, Novembro 26, 2024
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Assim como na Copa Africana, Senegal bate Egito nos pênaltis e se garante no Mundial

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Assim como na Copa Africana, Senegal bate Egito nos pênaltis e se garante no Mundial

Senegal é mais um africano garantido na Copa do Mundo do Catar. Repetindo o filme da decisão da Copa Africana de Nações, após devolver o 1 a 0 aplicado pelo Egito no jogo de ida, o selecionado senegalês foi mais eficiente na disputa por pênaltis e, contando com a frieza de Sadio Mané na última cobrança, venceu os egípcios por 3 a 1.

Com o resultado, os Leões de Teranga se credenciam para disputar o terceiro Mundial de sua história. O primeiro foi em 2002 e o mais recente em 2018.

Senegal iguala o agregado

A vantagem egípcia não se manteve em Diamniadio. Agressivo nos primeiros minutos, Senegal não demorou para abrir o placar. Logo aos três, após cobrança de falta da esquerda, a bola ficou viva na área e Boulaye Dia dividiu com Fathi para mandar para o fundo das redes.

Na sequência do gol, o nervosismo tomou conta do duelo. Com muitas faltas e reclamações de sobra com a arbitragem (de ambas as partes), as boas construções ofensivas foram se esvaindo.

Apesar de toda tensão, os senegaleses conseguiram se reconectar com o jogo mais rapidamente e chegaram a flertar com o segundo gol. Aos 29, Mendy apareceu livre na entrada da área e bateu firme, obrigando El Shenawy a fazer boa defesa.

Nos minutos finais, o volume dos anfitriões aumentou. Aos 41, Mendy teve mais uma grande chance, mas finalizou pela linha de fundo. Pouco depois, após se livrar da marcação alta do Egito, Sarr recebeu com espaço pela esquerda, levantou a cabeça e colocou na área. A defesa na “hora h” e afastou o perigo.

Egito melhora, mas não evita prorrogação

A mudança de postura do Egito marcou a segunda etapa. Mais combativa, a equipe egípcia equilibrou as ações e passou a criar espaços no campo ofensivo, algo que pouco aconteceu durante os primeiros 45 minutos.

Bem marcado, Mohamed Salah fez o que pôde para conseguir jogar em Diamniadio. Aos cinco, o camisa 11 do Liverpool conseguiu criar boa jogada, mas Mendy fechou bem o ângulo e fez a defesa. Do outro, Mané, companheiro de Salah na Inglaterra, também teve atuação discreta.  

Passados os primeiros minutos, o técnico Carlos Queiroz, buscando aumentar seu poderio ofensivo, mandou Zizo a campo. O camisa 21 entrou e criou as melhores chances do Egito na partida. Na primeira, o atacante recebeu cruzamento de Salah e cabeceou por cima. 

Pouco depois, Zizo recebeu no bico da grande área, se livrou de dois marcadores e finalizou cruzado, com muito perigo. A bola, porém, não tomou a direção do gol. Menos intenso, Senegal só teve uma boa oportunidade na segunda etapa. Aos 36, Ismaila Sarr recebeu lindo passe de Mané, saiu cara a cara com o goleiro, mas não aproveitou.

El-Shenawi brilha e força as penalidades

Empurrado por seu torcedor, Senegal entregou todo o gás restante na prorrogação. Na base da pressão, o time anfitrião não deu respiro ao Egito e acumulou chances para resolver a partida antes das penalidades. Porém, do outro lado, o goleiro El-Shenawi se transformou em um verdadeiro muro.

Aos quatro, após cobrança de escanteio da direita, Cisse testou firme e viu o goleiro egípcio operar um milagre. E não foi o único. No lance seguinte, El-Shenawi se agigantou na frente de Ismaila Sarr, que, livre, parou em mais uma defesa impressionante do camisa 1.

A pressão senegalesa não parou por aí Cisse voltou a aproveitar sobra na área egípcia e finalizou duas vezes, ambas parando no personagem da prorrogação: Mohamed El-Shenawy. Tirando proveito das defesas incríveis de seu goleiro, o Egito se segurou como pôde e levou a definição da vaga para a Copa para a disputa por pênaltis, assim como aconteceu na decisão da Copa Africana de Nações.

Filme repetido

Com o nervosismo em alta, nenhuma seleção balançou as redes nas primeiras quatro cobranças. Koulibaly e Ciss desperdiçaram para Senegal, enquanto Salah e Zizo perderam para o Egito.

Já na terceira série de penalidades, Ismaila Sarr, que havia perdido duas grandes com a bola em jogo, mostrou personalidade e abriu a contagem. Na sequência, El Solia deixou tudo igual, mas parou por aí.

Logo na sequência, Dieng voltou a dar a vantagem para os senegaleses, e Mendy, eleito melhor goleiro do mundo pela Fifa, fez valer suas credenciais e se agigantou para defender a batida de Mostafa Mohamed.

Em vantagem, o pênalti derradeiro ficou a cargo de nada mais nada menos que Sadio Mane, repetindo o filme da decisão da Copa Africana de Nações. E, assim como na final da CAN, o camisa 10 foi frio, cobrou com firmeza e credenciou Senegal para disputar o terceiro Mundial de sua história.

Fonte: Ogol

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