Homem é preso com 2 mil autotestes da Covid-19 irregulares; Anvisa alerta
A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem com mais de 2 mil autotestes da Covid-19 irregulares. Os produtos de origem chinesa eram vendidos pelo homem a R$ 26, mas eram comprados por R$ 3.
A delegada responsável pelo caso explicou que os autotestes serão analisados para descobrir se são falsificados, se passaram por alguma alteração, ou então se o caso se trata de produtos desviados.
O homem vendia os testes online e a investigação visa entender se ele agia sozinho, ou faz parte de um esquema maior para comercialização de autotestes da Covid-19 sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A Anvisa informou que faz o acompanhamento das redes sociais e sites para evitar a comercialização destes produtos falsificados. O órgão alerta ainda que os produtos só podem ser vendidos em farmácias ou lojas licenciadas.
A agência utiliza um serviço de inteligência artificial para rastrear os anúncios de autotestes de Covid-19. A ferramenta faz uma busca nos sites presentes no país e identifica potenciais ameaças e, em seguida, realiza uma segunda checagem para verificar se o produto, de fato, é irregular.
A venda de autotestes online só é permitida em sites de farmácias e drogarias, qualquer venda por redes sociais é ilegal.
Recentemente, a Anvisa determinou a apreensão de autotestes de Covid-19 falsificados. A autoridade sanitária encontrou 939 links suspeitos de comércio irregular dos produtos.
O órgão determinou a derrubada de 17 anúncios falsos da internet. A principal preocupação da Anvisa é a possibilidade de falsos diagnósticos baseados nos autotestes, já que os produtos falsificados não possuem comprovação de funcionamento.
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Fonte: Olhar Digital
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