Com repetecos de 2018, Brasil foge de adversários mais complicados na fase de grupos

Com repetecos de 2018, Brasil foge de adversários mais complicados na fase de grupos

Cabeça de chave no Grupo G da Copa do Mundo, o Brasil entra como favorito em um grupo equilibrado, composto também por Sérvia, Suíça e Camarões. Os adversários da seleção de Tite estão longe de ser os mais fáceis, mas não é o pior dos cenários, em que poderia enfrentar seleções como Alemanha, Holanda, Dinamarca, Croácia e Senegal.

Assim como em 2018, o Brasil terá ela frente Suíça e Sérvia. Na Copa da Rússia, a seleção, que já era comandada por Tite, empatou com os suíços por 1 a 1 e venceu os sérvios por 2 a 0.

Na teoria, o páreo mais duro para o Brasil na fase de grupos será mesmo a Suíça, segunda adversária do Brasil no Catar. 14ª colocada no ranking da Fifa, a seleção que é comandada pelo técnico Murat Yakin vai chegar com confiança no Mundial após uma excelente participação nas eliminatórias europeias.

De forma invicta, o selecionado suíço faturou a primeira posição do Grupo C e deixou para trás a tetracampeã Itála. A boa fase vem antes mesmo das eliminatórias. Com equilíbrio defensivo e eficiência ofensiva, os suíços surpreenderam na Eurocopa e eliminaram nada mais nada menos que a França, atual campeã mundial, nos pênaltis, nas oitavas de final.

Conhecida por sua escola de futebol defensivo, a Suíça conta hoje com importantes nomes para sua defesa como o ótimo goleiro Sommer, do Monchengladbach, além dos zagueiros Akanki e Elvedi. Porém, nos últimos anos, o selecionado suíço tem trabalhado para ser muito mais do que uma boa defesa. Para isso conta com jogadores como Shaqiri, ex-Liverpool, Severovíc, do Benfica, e do talentoso Embolo, do Borussia Monchengladbach.

Além da Suíça, a Sérvia também surge como uma possível “pedra no caminho”. Sob o comando de Dragan Stojkovic, o selecionado sérvio, dentre as seleções presentes na chave brasileira, é o que  vive a maior ascensão técnica e tática no momento.

Contando com o talento nato de peças como Vlahovic, Tadić, Kostić, Milinkovic-Savic, os sérvios, a exemplo da Suíça, fizeram um excelente trabalho nas eliminatórias e deixaram para trás a forte seleção de Portugal, que só chegou ao Mundial através da repescagem.

Compactação e força na transição, são uma das características mais marcantes da Sérvia, que, entre os nomes já citados, deposita grande expectativa em jovem em especial: Dusan Vlahovic, da Juventus, que, com apenas 22 anos, já se tornou o principal atacante do futebol italiano na atualidade.

Fechando o grupo, o Brasil terá pela frente a seleção de Camarões. Terceiro colocado na Copa Africana de Nações, competição que foi sede, o selecionado camaronês é o que vive o momento mais instável entre as seleções da chave.

Após demitirem o técnico Toni Conceição, os Leões Indomáveis foram buscar Rigobert Song, ex-jogador da seleção e ídolo do país. A tentativa funcionou e os camaroneses garantiram a vaga no Mundial de forma dramática, após um verdadeiro embate contra a forte seleção da Argélia na prorrogação.

Como valores individuais, Camarões aposta na vitalidade e faro de gol de Aboubakar, que foi o artilheiro da última CAN, e do versátil Toko-Ekambi, companheiro de Lucas Paquetá no Lyon, que foi o responsável pelo memorável gol que garantiu os camaroneses no Catar.

Nesta edição da Copa, é possível afirmar que não existe nenhum “Grupo da Morte”, mas a chave do Brasil, apesar do favoritismo canarinho, sem sombra de dúvidas, é uma das mais equilibradas. 

Fonte: Ogol

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