Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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“Imunidade híbrida” fornece proteção mais eficaz contra Covid-19, diz estudo

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A infecção pela Covid-19 fornece uma imunidade contra o vírus para os infectados por um certo período de tempo, que varia de acordo com a cepa e outras condições. As vacinas também fazem esse trabalho, sem que seja necessário que a pessoa tenha contraído a doença para ficar protegida. No entanto, as duas situações juntas protegem ainda mais: é a chamada, pelo menos de maneira informal, “imunidade híbrida”.

Dois estudos divulgados nesta sexta-feira (1) indicam que a “imunidade híbrida” pode fornecer a melhor proteção contra a doença. Uma das pesquisas, inclusive, foi feita no Brasil, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, analisando dados de mais de 200 mil pessoas entre 2020 e 2021.

Os resultados indicam que para pessoas que já tiveram a doença, as vacinas da Pfizer e AstraZeneca ofereceram 90% de eficácia contra hospitalização e morte, o CoronaVac obteve 81% e  a Janssen em dose única, 58%. “Todas essas quatro vacinas provaram fornecer proteção extra significativa para aqueles com uma infecção anterior por Covid-19”, explicou Julio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e autor da pesquisa. 

O estudo ainda conta com a posição de Pramod Kumar Garg, autoridade de saúde da Índia. “A imunidade híbrida devido à exposição à infecção natural e à vacinação provavelmente será a norma globalmente e pode fornecer proteção a longo prazo mesmo contra variantes emergentes”, disse.

O segundo estudo publicado no medRxiv sobre o tema foi realizado no Catar na semana passada. A importância deste se dá pelo fato dele incluir vítimas da variante Ômicron da Covid-19. A pesquisa ainda não foi revisada por pares e concluiu que “imunidade híbrida resultante de infecção anterior e vacinação de reforço recente confere a proteção mais forte”.

Os resultados mostram que pacientes vacinados com três doses tiveram uma proteção de 52% contra infecção sintomática proveniente da subvariante BA.2 da Ômicron. Já pessoas vacinadas e que tiveram infecções anteriores pela doença registraram uma proteção de 77%.

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Fonte: Olhar Digital

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