O Athletico foi até à Venezuela enfrentar o Caracas, considerado como azarão do Grupo B. No entanto, o Furacão não encontrou tarefa fácil e volta ao Brasil com apenas um ponto na bagagem.
Com o 0 a 0 no placar, o Athletico divide a liderança do grupo B provisoriamente com o time venezuelano, com apenas um ponto somado.
Furacão domina
Se o Athletico acreditou que o Caracas iria impor pressão inicial como donos da casa, estava enganado. A equipe venezuelana aguardava o time paranaense, postado, assim, em linha para o contra-ataque, mesmo jogando em seus domínios.
Com as linhas baixas, o time da casa era constantemente ameaçado por um Athletico que almejava amassar o adversário. Logo aos quatro minutos, a bola chegou em Pablo, que fez a parede e escorou para Terans, que bateu firme, mas parou na ótima defesa do goleiro.
Aos 13 veio a resposta do Caracas! Após escanteio cobrado pelo Athletico, rápida transição defesa-ataque da equipe venezuelana. A bola chegou em Akinyoola, que tocou para Bonsu chutar cruzado, mas mascado, desperdiçando a primeira chance.
Apesar do maior volume de jogo do Furacão, o Caracas chegava com perigo quando conseguia espaços para atacar. Aos 20, Akinyoola recebeu e bateu bem, para a defesa de Bento.
O Athletico conseguiu suas melhores jogadas pelos lados de campo. Aos 37, Cuello apareceu pela esquerda, cruzou e Guarirapa afastou mal. A bola sobrou para Terans, que assustou o goleiro com ótimo chute para fora.
Já aos 40, a dobradinha Pablo e Terans funcionou mais uma vez. O atacante brasileiro fez o pivô e o meia uruguaio recebeu na frente, bateu forte, cruzado, rente à trave, para terminar o primeiro tempo com boa oportunidade desperdiçada pelo Furacão.
Equilíbrio tomou conta
No retorno dos vestiários, as duas equipes se jogaram ao ataque e abriram, consequentemente, mais espaço para o jogo fluir. Logo aos cinco minutos, Cirino dividiu com Baroja e por pouco não abriu o placar.
O Caracas não ficava para trás e buscava maneiras de levar perigo ao goleiro Bento. Contudo, o Athletico ainda era dono das melhores chances. Aos nove, a ótima cobrança de falta de Terans levou Baroja a fazer intervenção fundamental para manter o zero no placar.
O jogo animou a partir da metade do segundo tempo, com as duas equipes atacando de maneira franca e sem medo. Aos 16, Christian experimentou de fora da área, mas viu Baroja fazer mais uma brilhante intervenção.
Já aos 29, o Caracas devolveria na mesma moeda. Ferreira se lançou ao ataque e, também de longe, finalizou com força, exigindo que Bento aparecesse de vez na partida.
Nos 49 minutos, prestes a acabar o confronto, Akinyoola arrancou em velocidade, sozinho, chutou forte e rasteiro no último suspiro de jogo que contou com excelente defesa de Bento, para salvar o Furacão de uma estreia ainda mais frustrante.
Fonte: Ogol
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