No duelo de opostos, após um primeiro tempo sem sequer acertar o gol, o Manchester City fez valer a sua insistência e furou a retranca do Atlético de Madrid, mesmo que apenas uma vez, para vencer por 1 a 0, dentro de casa, pelas quartas da Liga dos Campeões.
As equipes voltam a se enfrentar já na próxima quarta-feira, 13, às 16h, no Wanda Metropolitano, na Espanha. O vencedor do confronto terá na semifinal quem passar entre Chelsea e Real Madrid.
Ninguém acerta o gol
O início do jogo se desenhou da maneira que era esperada por todas, com o Manchester City dono da bola e fazendo o jogo acontecer no seu campo de ataque. Apesar de conseguir trocar passes, entrar na área e ter espaços para finalizar, os Citizens pararam no bloqueio final do Atlético de Madrid e demoraram para ter uma chance clara de sair na frente.
Quase nada mudou nos minutos seguintes. O Manchester City continuou com a posse da bola, trocando passes de um lado para o outro em busca de espaços para ter chances claras e sem encontrar. O goleiro Oblak apareceu apenas para fazer defesas em cruzamentos para a área. Do outro lado, o Atleti teve algumas poucas subidas ao ataque, mas sempre com poucos jogadores.
A dificuldade do Manchester City para furar a defesa do time espanhol só aumentou e nem mesmo os chutes travados na grande área seguiram. Restou tentar de longe, como fizeram De Bruyn e Rodri, mas sem acertar o gol. Oblak seguiu trabalhando apenas para interceptar cruzamentos. Já o Atleti seguiu sem sequer finalizar, mesmo que para fora.
Não foi mesmo um primeiro tempo criativo do Manchester City, que foi para o intervalo com quase 80% de posse de bola, mas nenhum chute certo. Aos 42, De Bruyne caiu na área em disputa com Felipe, reclamou muito de pênalti, mas ficou só na reclamação. O Atlético de Madrid também seguiu recuado, sem fazer questão da bola e com o placar zerado.
Retranca furada
O início do segundo tempo já foi mais animado, com Gundogan chutando colocado para fora e o Atlético de Madrid aproveitando vacilos do City para puxar bons contra-ataques com Griezmann e Llorente, embora ainda sem uma finalização mais perigosa. O time inglês acertou o alvo pela primeira vez aos 10, em cobrança de falta de De Bruyne na meia-lua, que resultou em defesa de Oblak em dois tempos.
Os treinadores fizeram finalizações ofensivas e o jogo ficou mais aberto com o Atlético de Madrid aparecendo mais vezes no campo de ataque. O Manchester City que voltou a ter uma boa chance, novamente na bola parada. Aos 19, após escanteio, Laporte ganhou no alto e cabeceou na rede pelo lado de fora. Pouco depois, os Citizens voltaram a reclamar de pênalti em lance que Sterling caiu na área.
Faltava ao City um diferencial técnico e dois minutos depois de entrar em campo, Phil Foden entregou com uma assistência perfeita para De Bruyne sair na cara de Oblak, bater cruzado e abrir o placar. Com o gol sofrido, o Atleti não se atirou de vez, mas passou a atacar mais. No entanto, teve dificuldade para finalizar e Ederson só trabalhou em bola desviada por Matheus Cunha na área, sem grande perigo.
O próprio Atlético de Madrid pareceu satisfeito com a derrota mínima antes da partida de volta. Com isso, recuou e pouco fez questão de buscar o empate. Os minutos finais seguiram com a posse do Manchester City, que até teve espaços para criar boas jogadas, mas só chegou bem em chute de fora de De Bruyne. O placar não foi mais alterado.
Fonte: Ogol
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