Ministro das Relações Exteriores do Brasil foi ouvido no Congresso Nacional sobre o conflito no Leste Europeu na última quarta-feira
O governo brasileiro recebeu um grande consternação as notícias e imagens de violência contra civis e de elevado número de mortos na cidade de Bucha, a 60 quilômetros de Kiev, na Ucrânia. Apesar do presidente Jair Bolsonaro (PL) não estar se manifestando de forma incisiva em relação a invasão da Rússia ao país, devido às relações comerciais existentes com o Brasil, o Ministério de Relações Exteriores vem se manifestando veementemente contra esses ataques. Na última quarta-feira, o ministro da Pasta, Carlos França, chamou de ‘inadmissível’ os bombardeios e disse que a Rússia ultrapassou uma linha vermelha ao atacar a Ucrânia.
“A agressão é inadmissível. No momento em que há o conflito armado, a invasão do território, nós entendemos que a Rússia cruzou uma linha vermelha. Quanto a isso não há dúvida em relação a posição do Brasil. Eu acho que não pode ficar a impressão, porque ela seria errônea, de que nós temos ali uma dubiedade. O secretário [dos Estados Unidos, Antony] Blinken, com quem eu falei há menos de 15 dias, também agradeceu o apoio que o Brasil tem dado [à Ucrânia]. Então, eu acho que o o lado do Brasil está muito claro, é a defesa do interesse nacional e a busca pela paz. E essa, eu penso, é uma posição que é respeitada aí fora”, disse no Congresso Nacional, onde foi ouvido sobre o conflito no Leste Europeu.
Nesta semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky convocou nesta semana a uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para denunciar o massacre em Bucha. Ele mostrou as imagens das vítimas na cidade e pediu a exclusão da Rússia do Conselho. A Rússia nega o crime de guerra e de genocídio em Bucha e diz que as imagens foram forjadas.
*Com informações do repórter Victor Hugo Salina
Fonte: Jovem Pan News
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