Uma semana após a suspensão por “suspeita de violência”, o canal do YouTube do chinês Wang Jixian voltou. O youtuber está na Ucrânia e usa a plataforma para relatar as consequências da guerra na cidade de Odessa.
O canal se popularizou na plataforma de vídeos do Google após detalhar diariamente os efeitos do conflito e relatar em traduções chinesas as atrocidades cometidas por soldados russos.
O chinês afirmou que não culpa a plataforma, mas sim quem denunciou. Wang relatou que não mostra imagens de violência em seus vídeos, então não teria motivos para ser denunciado. O criador de conteúdo disse que recorreu da suspensão, mas seu recurso foi negado.
“Com o enorme volume de vídeos em nossa plataforma, às vezes fazemos a escolha errada no conteúdo sinalizado por nossa comunidade. Quando isso é trazido à nossa atenção, analisamos o conteúdo e tomamos as medidas apropriadas rapidamente, incluindo a restauração de vídeos que foram removidos por engano”, justificou um porta-voz do YouTube.
Está não é a primeira vez que Wang é suspenso de uma rede social. O criador de conteúdo perdeu sua conta no WeChat, um aplicativo chinês de mensagens, em março. “Do que você está com medo? Minha voz é realmente tão aterrorizante?”, questionou o youtuber na ocasião.
Meta bloqueia hashtags sobre o massacre em cidade ucraniana
A Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, restringiu temporariamente hashtags sobre o massacre feito pela Rússia em cidade ucraniana de Bucha. Centenas de civis foram mortos e autoridades da Ucrânia culpam militares russos pelo acontecimento, mas o país de Vladimir Putin nega.
Foram bloqueadas hashtags como #bucha e #buchamassacre. De acordo como porta-voz da Meta, Andy Stone, as hashtags foram bloqueadas pelos sistemas automatizados das redes sociais que identificaram imagens violentas nas publicações, mas o mal entendido já foi desfeito.
Fonte: Olhar Digital
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