A Microsoft revelou esta semana que conseguiu identificar e interromper uma série de tentativas de ataques hackers. Os responsáveis pela ameaça, segundo a empresa, foram espiões militares da Rússia.
A ação dos hackers mirava alvos na Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos. Uma forma de retaliação virtual contra os países por conta das sanções econômicas impostas à Rússia.
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Em meio ao conflito, que segue fazendo novas vítimas, foi confirmado ainda que a imprensa ucraniana estava entre os alvos principais dos cibercriminosos junto com diversas organizações governamentais americanas e europeias que operam com questões de política externa.
Mais detalhes foram divulgados em uma postagem sobre o caso no blog oficial da Microsoft.
A companhia informou que os hackers “estavam tentando estabelecer acesso aos sistemas de seus alvos” e até fornecer uma espécie de “suporte tático para a invasão física” de forças russas na Ucrânia, além de acessar informações confidenciais.
O governo da Ucrânia foi imediatamente informado sobre a ameaça, declarou a Microsoft.
Grupo responsável pelos ciberataques
Membros de um grupo hacker conhecido na web como “Strontium” foram identificados como os autores dos ataques. Segundo a companhia, eles já estavam sendo monitorados de perto há anos por especialistas de cibersegurança.
Além de paralisar os ciberataques, a empresa confirmou que assumiu o controle de vários domínios ligados aos hackers depois de conseguir uma autorização judicial. O grupo usava os endereços como ferramenta para realizar novos ataques, concluiu a gigante de software.
Para evitar novas ameaças, esses domínios foram direcionados para uma área restrita que só pode ser acessada pela Microsoft.
Via: Infomoney
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Fonte: Olhar Digital
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