No fim de fevereiro, conforme noticiado pelo Olhar Digital, o ministro da Transformação Digital e vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, solicitou ao fundador e CEO da SpaceX, Elon Musk, que disponibilizasse os serviços de internet Starlink ao país, em meio à invasão russa. De imediato, o bilionário se comprometeu em atendê-lo, enviando os terminais em menos de dois dias.
Na ocasião, a SpaceX contou com o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para viablizar o transporte dos equipamentos.
De acordo com um comunicado emitido pela USAID, a parceria público-privada acaba de concluir o envio de um total de 5 mil terminais de internet banda larga da Starlink para a Ucrânia.
Segundo a USAID, os terminais vão fornecer ao país invadido pela Rússia uma “conectividade de dados ilimitada e não furada”, mantendo as comunicações abertas para o governo e os cidadãos, “mesmo que a agressão brutal de Putin corte as conexões de infraestrutura de comunicação celular ou de fibra óptica” do país.
Na quarta-feira (6), o repórter espacial Joey Roleta publicou no Twitter que a maioria dos terminais – 3.667 deles – bem como o serviço de internet associado foram doados diretamente pela SpaceX a um custo de “cerca de US$ 10 milhões”, com a USAID comprando os 1.333 terminais restantes.
Em outro tweet, Roleta sugeriu que a França e a Polônia haviam feito contribuições para os embarques da Starlink para a Ucrânia, citando uma conversa anterior com o presidente e diretor de operações da SpaceX, Gwynne Shotwell. No entanto, o anúncio da USAID refere-se apenas à parceria americana.
O programa Starlink da SpaceX foi projetado para fornecer serviços de internet acessíveis e de baixa latência para locais remotos em todo o mundo por meio de sua constelação cada vez mais crescente de satélites em órbita baixa da Terra.
Essa não é a primeira “missão humanitária” da SpaceX. A empresa aeroespacial também enviou terminais Starlink para Tonga, depois que uma erupção vulcânica subaquática interrompeu os serviços de comunicação lá em janeiro deste ano.
Fonte: Olhar Digital
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