Uma parceria entre Tesla, Blockstream e Block está possibilitando a construção de uma mineradora de Bitcoin totalmente solar, no Texas. A previsão é que a obra fique pronta até o final deste ano, gerando 3,8 megawatts de energia. A operação de mineração da criptomoeda utilizará energia fotovoltaica da Tesla, com funcionamento totalmente renovável.
Potência prevista
Para o projeto funcionar, será utilizado um painel solar Tesla de 3,8 megawatts (MW) e uma bateria de 12 megawatts-hora (MWh), com a meta de gerar 30 petahashes por segundo de energia de mineração. A taxa de hash faz referência ao poder computacional combinado para minerar e processar transações.
Na atual cotação do Bitcoin de US$ 43.676,41, a unidade conseguiria minerar cerca de 4,11 BTC por mês, segundo análise da consultoria Cryptocompare.
No entanto, a instalação será bem menor em comparação a RIOT Blockchain, que prevê operação de 300 MW. A unidade fica em uma antiga fábrica de alumínio da Alcoa, em Rockdale, Texas. Assim que estiver concluída, a operação do RIOT poderá gerar até 750 MW de energia.
Investimentos totalizam US$ 12 milhões
O investimento totaliza US$ 12 milhões e será dividido igualmente entre a Blockstream e a Block. Informações operacionais e financeiras em tempo real sobre a mineradora, incluindo seu consumo de energia e hashrate, ficarão disponíveis publicamente em um painel.
O objetivo é que os dados sejam usados para subsidiar o debate público sobre a mineração fora da rede (off-grid), mostrando se a atividade pode financiar a expansão da energia solar.
“Quando as pessoas publicam apenas relatórios de analistas, artigos, postagens em blogs e dados, todos ficam desconfiados. Mas se publicarmos os dados brutos, as informações financeiras brutas, acho que isso fala por si”, disse Adam Back, da Blockstream.
Com a iniciativa da Tesla, Blockstream e Block, o mercado de criptomoedas terá um belo exemplo de como as energias renováveis podem ser uma ótima opção em defesa do meio ambiente.
Via: Decrypt
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Fonte: Olhar Digital
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