Em entrevista ao Pânico, Dani Marques falou também sobre o projeto ‘Brasil Pra Elas’, iniciativa do governo federal que incentiva o empreendedorismo feminino
Neesta segunda-feira, 11, o programa Pânico recebeu Dani Marques, secretária especial do Ministério da Economia. Em entrevista, ela apontou os principais desafios ao longo do caminho no governo federal. “A gente teve que lidar com um choque econômico que ninguém nunca viu. Combatemos uma pandemia, e o Brasil voltou. Há vários indicadores que mostram que o país está em níveis iguais ou superiores ao pré-pandemia. Além disso, conseguiu um avanço, que foi o Banco Central independente. Fizemos o marco de saneamento, 100 milhões não tinham o direito a saneamento universal básico”, recordou. “O Brasil é uma corrida de obstáculos. Quando eu olho tudo o que já foi feito, [lembro que] fizemos muita coisa; quando eu olho o que tem para fazer, [vejo que] tem chão ainda. As nações mais desenvolvidas e prósperas seguiram essa agenda que o ministro propôs”, afirmou, sobre Paulo Guedes.
Novata no setor público, com experiência prévia em projetos privados, Marques avaliou o processo de desestatização idealizado pela equipe de ministros do governo de Jair Bolsonaro. “Todo mundo querendo fazer coisas boas para o Brasil, time técnico, gente engajada. Eu vivo isso, nunca tinha sido do setor público antes, mas é um ambiente construtivo de ideias. A gente entrou, e o plano era desfazer tudo o que tinha sido feito. Mais de 130 estatais, grande demais”, contou. “Quando o ministro começou a ajudar, e eu fui testemunha, tivemos que fazer tudo ao contrário. Mais liberdade para o cidadão e para o empresário, a gente tem que desestatizar. O Estado só está presente onde precisa, em política essencial”, pontuou.
Mente por trás do “Brasil Pra Elas“, programa do governo federal que busca facilitar o empreendedorismo para as mulheres brasileiras, a secretária justificou as motivações para a realização do projeto. “Nessa corrida, existem algumas barreiras, além das que existem para todos os empreendedores. Muitas mulheres tiveram que deixar de trabalhar porque não tinham com quem deixar os filhos. Às vezes me sinto 80 anos atrasada”, concluiu.
Fonte: Jovem Pan News
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