Além de Viagra, o Ministério da Defesa também aprovou a compra de dois outros medicamentos, digamos, inusitados para as Forças Armadas, a finasterida e o minoxidil. Os dois medicamentos são os mais usados para o tratamento da calvície e para estimular o crescimento de pêlos faciais em homens.
Contudo, diferente da compra de Viagra, que foi de mais de 35 mil unidades, os medicamentos para calvície foram adquiridos em quantidades pequenas, com um gasto empenhado de pouco mais de R$ 2.100 entre os anos de 2019 e 2020.
Cada frasco de minoxidil com cerca de 100 ML e 5% do composto custa em torno de R$ 75. Já a finasterida, que tem uso mais restrito, é um pouco mais barata, e pode ser encontrada em caixas com 50 comprimidos de 1mg por cerca de R$ 50 em grandes redes de drogarias.
Forças Armadas compraram mais de 35 mil unidades de Viagra
Nesta segunda-feira (11), o deputado federal Elias Vaz (PSB/GO) pediu explicações ao Ministério da Defesa sobre a aquisição de mais de 35 mil comprimidos de Sildenafila, o nome genérico do Viagra. O medicamento é o mais usado no mundo para tratamento de disfunção erétil.
A defesa, porém, alegou que o medicamento foi adquirido para tratamento de hipertensão arterial pulmonar (HAP), que é uma das outras indicações de uso do medicamento aprovadas pela Anvisa. Segundo as Forças Armadas, a sildenafila foi escolhida devido a seu baixo preço.
“HAP é uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar” e que trata-se de “uma doença grave e progressiva que pode levar à morte”, disse a Marinha em nota.
No entanto, a pasta ainda não esclareceu a razão para a compra de medicamentos para tratamento de calvície.
Via: Metrópoles
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Fonte: Olhar Digital
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