Um lote de vacinas contra a Covid-19 produzido pela farmacêutica norte-americana Moderna está sendo recolhido, após as autoridades de saúde identificarem um corpo estranho em um dos frascos enviados para a cidade de Málaga, localizada na Espanha.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Pública da Noruega, no frasco, foi encontrado um mosquito. Após a descoberta, Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (Aemps) anunciou o recolhimento do lote, na última sexta-feira (8).

“A conclusão preliminar da Moderna é que o corpo estranho é um pequeno inseto, um mosquito, que entrou no frasco durante a produção e que não foi detectado pelas rotinas de controle”, disse o instituto norueguês, através de um comunicado.

Crédito: Mike Mareen/Shutterstock

Mas, só foi detalhado que o “corpo estranho” seria um mosquito, na segunda-feira (11), após as autoridades norueguesas confirmaram. Além disso, “este lote, que consistia em 764.900 doses, foi distribuído na Noruega, Polônia, Portugal, Espanha e Suécia de 13 a 14 de janeiro de 2022”, explicou a farmacêutica espanhola Rovi, a responsável pela produção local do imunizante da Moderna.

Agora, as doses estão sendo recolhidas nos países europeus e até o momento, nem a Rovi e nem a Moderna se pronunciaram com mais detalhes sobre o ocorrido. “O lote está sendo recolhido devido a um corpo estranho encontrado em um frasco do lote fabricado na unidade de fabricação contratada da companhia”, disse uma nota sobre o incidente e complementaram que o frasco contaminado não chegou a ser aplicado em nenhuma pessoa.

Não é a primeira vez que a Moderna precisou recolher um lote de vacinas contra a Covid-19. Anteriormente, ocorreu um incidente no Japão em que as autoridades suspenderam um lote após a descoberta de que um frasco continha várias partículas pretas.

A vacina de mRNA (RNA mensageiro) da Moderna contra a Covid-19 não é aprovada e nem aplicada no Brasil. Portanto, o recolhimento das doses deste lote não afeta a campanha da imunização nacional contra a doença no nosso país.

Fonte:El País