Nesta quarta-feira (13), a Amazon informou que vai cobrar uma sobretaxa média de 5% aos comerciantes nos Estados Unidos. O valor foi a forma escolhida para cobrir os custos que aumentaram em razão da inflação e aumento nos combustíveis, em especial na gasolina. A sobretaxa vale tanto para quem armazena quanto envia produtos aos EUA

Impactos econômicos 

A inflação aliada aos reajustes nos combustíveis tem feito o lucro da Amazon cair nos últimos meses, tendo em vista que influencia nas despesas trabalhistas. 

A sobretaxa deve começar a ser cobrada no dia 28 de abril e deve representar cerca de 24 centavos a mais por unidade no serviço Fulfillment by Amazon (FBA). 

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Comerciantes terão que arcar com uma sobretaxa de 5% nas entregas ou armazenamento dos produtos, o que equivale a cerca de 24 centavos; medida ainda não vale no Brasil. Imagem: Cineberg/Shutterstock

A sobretaxa, que não é permanente, é “um mecanismo amplamente usado entre os fornecedores da cadeia de suprimentos”, informou a Amazon em uma mensagem enviada aos comerciantes.

“Tivemos aumentos de custos significativos e os absorvemos, sempre que possível, para reduzir o impacto em nossos parceiros de vendas. Em 2022, esperávamos um retorno à normalidade à medida que as restrições da Covid-19 em todo o mundo diminuíam, mas o combustível e a inflação apresentaram novos desafios”, escreveu a empresa na nota. 

Sobretaxa ainda não vale no Brasil

Até agora, a Amazon anunciou apenas uma sobretaxa nos Estados Unidos, o maior mercado mundial. Por isso, ainda não há informações sobre uma possível implantação no Brasil. 

Embora os vendedores possam evitar o custo mais alto enviando mercadorias diretamente aos clientes, muitos confiam no FBA para elegibilidade no clube de entrega rápida Prime da Amazon.

A Amazon informou ainda que o serviço de atendimento “continua a custar significativamente menos do que as alternativas existentes no mercado varejista”.

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