Emocionante do pontapé inicial ao fim da prorrogação! O Rangers recebeu o Braga pelas quartas de finais da Liga Europa. Depois da derrota por 1 a 0 em Portugal, os escoceses precisariam lutar muito para reverter o placar.
Com boa dose de emoção, foi na prorrogação que os donos da casa garantiram o 3 a 1 e conquistaram a tão almejada vaga nas semifinais da competição.
Rangers começa com tudo
O jogo começou com o Rangers correndo atrás do resultado, precisando de um gol para igualar o confronto. E para a surpresa de muita gente, a reação foi imediata! No primeiro minuto, Tavernier recebeu ótimo lançamento na área, antecipou-se à marcação e anotou o primeiro do jogo para “zerar” o confronto logo de cara.
Intensa e em cima, a equipe escocesa pressionava, disposta a virar rapidamente após o revés no jogo de ida, em Portugal. Aos cinco minutos, lançamento longo para Barisic. O camisa 31 olhou para a área, cruzou e encontrou Roofe livre para anotar o segundo gol, que seria o da virada… apenas seria! O árbitro foi chamado ao VAR, viu o toque de mão na origem da jogada e anulou o gol.
Após o gol anulado, o jogo ganhou contornos de morosidade. O Braga até tentava sair, mas pouco chegava e nem sequer ameaçava o goleiro McGregor. Ao final, quem ainda mandava era o Rangers, com seu ímpeto ofensivo e saídas em velocidade.
Aos 41, em uma destas saídas, Roofe escapou e acabou derrubado dentro da área. Pênalti assinalado pelo árbitro e expulsão do lateral Tormena. Na bola, Tavernier não tremeu e estufou as redes de Matheus Magalhães: 2 a 0, e placar favorável para os escoceses avançarem na Europa League.
Na bola parada, a salvação
Com o resultado necessário para classificar-se, o Rangers voltou para a segunda etapa segurando o ímpeto ofensivo e adotando maior cautela defensiva. No entanto, as melhores chances ainda assim eram da equipe da casa, que, quando alcançava o último terço do campo, levava perigo ao gol de Matheus Magalhães.
Parecendo entregue, o Braga não conseguia assustar os donos da casa, que se soltavam cada vez mais. Aproveitando os espaços deixados pelos visitantes, o Rangers se aventurava, assustava e ainda chegou a acertar a trave em seus ataques velozes, sobretudo utilizando os lados de campo.
Aos 30, Roofe recebeu ótimo lançamento da defesa, avançou, ganhou dos zagueiros na velocidade e, cara a cara, tocou por cima do goleiro para sacramentar o confronto. Entretanto, após nova intervenção do VAR, o atacante sofreria duro golpe mais uma vez, tendo seu gol novamente anulado.
Mesmo sem atacar, o Braga ainda apostaria na bola parada. E que aposta! Aos 38 do segundo tempo, e já sem forças, o escanteio veio na área, mais precisamente na marca do pênalti, para David Carmo cabecear para o gol e anotar o gol que dava sobrevida aos portugueses ao final do jogo: 2 a 1.
Postergando o jogo para a prorrogação com muita valentia, o Braga parecia não ter pernas para encarar o Rangers, embalado pelo fervor da torcida. Aos 10 minutos da primeira etapa da prorrogação, estes torcedores seriam recompensados, quando Roofe, em sua terceira tentativa de marcar, conseguiu empurrar a bola para as redes sem que o árbitro anulasse: 3 a 1 e Rangers com as duas mãos na vaga.
Fonte: Ogol
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