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Com incentivo do FIC-MS, MS Dance Fest agita a Capital neste feriadão

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Superar a distância provocada pela pandemia ao mesmo tempo em que se celebra o mês da dança, que tem o dia 29 de abril como o Dia Mundial da Dança. É com essa essência que será realizada nesta semana, de 21 a 24 de abril, a 11ª edição do MS Dance Fest, festival promovido pelo Grupo Funk-se, na praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Com acesso gratuito, as apresentações artísticas acontecem sempre a partir das 20h.

Em sua 11ª edição, o MS Dance Fest conta com recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), órgão vinculado ao Governo do Estado.

O evento promete uma programação recheada de atrações – coreografias no palco e cursos para profissionais da dança, no Armazém Cultural e em três estúdios de dança parceiros. “O fato é que o festival deverá encantar o público que passar pela praça. Convido a todos para assistir as apresentações dos artistas e grupos de dança. Os artistas irão se apresentar na disputa dos dois prêmios do festival, sob a promessa de surpreender e emocionar o público por conta da qualidade dos trabalhos. Em paralelo a isso, uma estrutura com segurança e comodidade está sendo montada para receber a todos”, destaca o idealizador do festival, Edson Clair, que é também diretor, coreógrafo e fundador do Grupo Funk-se.

São esperados diversos artistas do Mato Grosso do Sul, de outros estados e até do exterior, com workshops das respectivas modalidades: André Rockmaster/SP – House Dance; Didi Destefano/Paraguai – Hip Hop e Heels; Fran Manson/SP – Jazz Funk e Hip Hop; Darlita Albino/SP – Locking; Wagner Gomes/MS – Danças Sociais; Eduardo Alcântara/PR – Coreo; Darlita Albino – Waacking; Henrique Lima/SP – Dança pra Chão; Luis Augusto Ribeiro/SP – Ballet e Leony Pinheiro/PA – Breaking e Allstyle.

A programação se divide da seguinte forma: na parte diurna, sempre a partir das 13h, iniciam as oficinas de dança que acontecem em parte no Armazém Cultural e outras em estúdios de dança da cidade. À noite é a vez do público conferir dezenas de grupos de dança nas disputas aos prêmios Jair Damasceno e Tinho Sherman, na Praça do Rádio Clube. 

Na quinta-feira (21), às 19h, o espetáculo “Minhas Pinceladas Dançam”, inspirado na vida e na obra do artista plástico sul-mato-grossense Humberto Espíndola, abre as apresentações culturais do MS Dance Fest.

Na sexta-feira (22), a partir das 20h, é a vez da disputa de dança dentro do Prêmio Jair Damasceno, em que diversos grupos da Capital, de outras cidades do Estado e até do interior de São Paulo, se apresentam na Concha Acústica Família Espíndola, na Praça do Rádio Clube.

No sábado (23) à noite, às 20h, as disputas têm continuidade por meio do prêmio Tinho Sherman de Danças Urbanas.

Edson Clair explica que mais do que um evento cultural, o festival representa o reencontro com a arte e a democratização do acesso à dança tanto para as pessoas que escolheram o ofício como profissão, como para o público em geral que durante a pandemia se viu obrigado ao distanciamento social. “Todo mundo está com saudade das atividades presenciais, principalmente, no que diz respeito às festas e apresentações culturais que são o momento de partilha, de encontro, afeto. Tudo aquilo que a pandemia nos privou”, comemora.

Além disso, o festival tem uma importante missão: a de homenagear dois importantes artistas que contribuíram muito para a cultura sul-mato-grossense. “As duas modalidades envolvem premiações em dinheiro, troféus, reconhecimento do talento dos grupos que estão na disputa. Mas, os prêmios são também a oportunidade de homenagear Jair Damasceno e Tinho Sherman, dois talentosos artistas que tanto contribuíram com a arte do MS”, destaca Clair.

Destaques

Outro ponto alto do MS Dance Fest se concentra nos convidados do evento e na união das escolas de dança de Campo Grande. Está confirmada a presença do B-boy Leony Pinheiro, de Belém (PA), artista de Breaking, cotado para disputar as Olimpíadas em Paris (França), agora, que a modalidade de dança passou a ser considerada como esporte dentro da mais importante disputa atlética do mundo. É importante também a parceria com três estúdios de dança da cidade (Isadora Duncan, Selma Azambuja e Beatriz de Almeida) que cederam os seus espaços para a promoção de workshops de ballet e dança para chão. “É uma celebração à dança e às pessoas como um todo. Com uma ótima programação para a família e, também, uma oportunidade para os nossos artistas da dança de se capacitarem. O festival nasceu do meu sonho em tornar a dança acessível para todos. A gente sabe que nem todo grupo de dança têm condições de levar a sua equipe para estudar fora. Aqui, é o momento ideal dos artistas fazerem seu networking e da plateia conhecer o que os grupos vem produzindo”, finaliza Clair.

Mais informações sobre o festival e workshops podem ser obtidas pelo Instagram (@espacofnk).

Gisele Colombo, FCMS
Fotos: Acervo Funk-se

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