Em duelo histórico, em pleno Camp Nou, a pequena equipe do Rayo Vallecano conseguiu importante vitória diante do gigante Barcelona em terras catalãs. Com gol no início do jogo, o time de Madrid segurou os Culés e fizeram história na Espanha.
A vitória pelo placar de 1 a 0 coloca o Rayo na 11ª colocação de La Liga, com 40 pontos. Já o Barcelona amarga mais uma derrota em pleno Camp Nou e vê o Real Madrid escapar de vez na briga pelo título.
Rayo é fatal
O Barcelona tentou impor o seu jogo de toque de bola e posse para cima do Rayo Vallecano. Contudo, a equipe de Madrid foi inteligente, sabendo que precisaria ser fatal em suas poucas oportunidades.
Aos seis minutos, ótimo lançamento em diagonal para quebrar as linhas de marcação do time Culé. Álvaro García recebeu lançamento de Isi, e, cara a cara com Ter Stegen, bateu rasteiro e venceu o alemão: 1 a 0, para colocar fogo no jogo.
Crescendo no jogo, o Barcelona tinha muito volume, mas pecava no acabamento. Aos 12 minutos, Ronald Araújo apareceu na pequena área, girou e bateu muito bem, para a defesa de Dimitrievski.
Já aos 24, o Barcelona seguia melhor, rondando a área e ameaçando o Rayo Vallecano, que, por sua vez, estava armado apenas para o contra-ataque. Com a bola, Busquets tentou o passe, mas a bola sobrou para Jordi Alba, que bateu bonito, buscando o ângulo, mas jogou para fora.
Seria aos 42, porém, que a melhor chance para os Culés empatarem! Gavi aproveitou a bola que sobrou do escanteio e bateu bonito, na forquilha da trave. No rebote, Ferrán Torres conseguiu ótimo toque por cima do goleiro para empatar o confronto. Contudo, o bandeirinha viu o atacante em posição irregular.
O gol sofrido no início e o tento anulado nos últimos minutos impactaram no comportamento do Barça, que não conseguiu desenvolver seu jogo e foi para os vestiários sob sonoras vaias da torcida.
Consistência na defesa
Sem muitas alternativas, o Barcelona mantinha a sua superioridade na posse de bola, mas pouco se refletiu em maior volume de jogo. Além disso, faltava criatividade na criação de jogadas para colocar os atacantes em posição de marcar.
As melhores finalizações dos Culés no início da segunda etapa se restringiam aos chutes de fora da área ou em bolas pelo alto. Com as entradas de Adama Traoré e Luuk De Jong, a prova era de que Xavi apostaria no clássico chuveirinho, a fim de tentar encontrar o gol de empate na base do desespero.
Aos 20 minutos, a equipe Culé conseguiu chegar à frente. Depois de ótima jogada, o Rayo Vallecano afastou o perigo e tirou o gol do Barcelona praticamente em cima da linha, evitando o empate.
Além do Rayo, o Barcelona tinha o relógio como adversário. Aos 34, Memphis conseguiu disparar a bomba, mas Dimitrievski defendeu, e começou a ser o protagonista da partida naquele momento. Os ataques culés eram ousados, mas também pouco efetivos. Nos espaços, o Rayo ainda chegou para assustar com uma bola na trave.
Ao fim, com brilho de Dimitrievski, o Rayo Vallecano conquistou um feito histórico e marcou o nome do clube após importante vitória diante do Barcelona em pleno Camp Nou.
Fonte: Ogol
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