O telescópio espacial Hubble capturou uma nova imagem da galáxia “ultra difusa” conhecida como “GAMA 526784”, no intuito de entender como esse tipo de agrupamento de constelações consegue fugir dos padrões mais comuns de galáxias que já observamos.
Explicando: galáxias difusas são aquelas com baixa luminosidade. Especialistas teorizam que isso se dá pela pouca quantidade de nuvens de gás que funcionam como “berço” para o nascimento de novas estrelas. Com poucas estrelas, há pouco brilho e, com pouco brilho, há baixa luminosidade.
Entretanto, galáxias do tipo trazem outras perguntas: elas costumam apresentar um volume estranhamente alto ou estranhamento baixo de matéria escura, o material impossível de observar diretamente que compõe a maior parte do espaço. Nós ainda não entendemos a razão para essa discrepância.
Mais além, esse tipo de galáxia traz um número acima da média de aglomerados globulares antigos – ou seja, várias estrelas de muita, muita idade se juntando em pontos próximos. O pouco brilho que nos permite observar esses grandes corpos vem dessas estrelas.
“Essa imagem vem de uma série de observações do Hubble para desvendar as propriedades de uma galáxia ultra difusa”, disse a agência espacial europeia (ESA) em um comunicado. “A visão ampla do Hubble tem permitido que astrônomos estudem a GAMA 526784 em alta resolução, na frequência ultravioleta, ajudando a medir os tamanhos e idades das regiões compactas de formação estelar na galáxia”.
Ainda não há nenhum paper preliminar desenvolvido, considerando que cientistas ainda estão analisando a imagem. A foto em questão foi tirada usando o instrumento Advanced Camera for Surveys, instalado no telescópio espacial em 2002.
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Fonte: Olhar Digital
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