Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Secretário-geral da ONU pede cessar-fogo na Ucrânia durante visita a Moscou

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Antonio Guterres se encontrou com o ministro Sergei Lavrov, e deve se reunir com Vladimir Putin pela tarde; essa é a primeira viagem para Rússia desde o início da guerra

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu nesta terça-feira, 26, durante sua visita a Moscou, que haja um cessar-fogo o mais rápido possível. “O que nos interessa muito é encontrar os meios para criar as condições de um diálogo eficaz, criar as condições para um cessar-fogo o mais rápido possível”, declarou Guterres, antes de uma reunião com o chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov. O secretário está no país para tentar chegar a um acordo para dar um fim à guerra com a Ucrânia que já chega no seu terceiro mês.

O encontro entre Guterres e Lavrov vem logo após o ministro das Relações Exteriores da Rússia dizer que há risco de uma 3ª Guerra Mundial. A declaração foi realizada na segunda-feira, 25, durante uma entrevista à televisão russa. “O perigo (de uma guerra mundial) é grave, é real, não pode ser subestimado”, declarou. Apesar de não concordar com a invasão, Guterres entende que a situação na Ucrânia seja “complexa, com interpretações diferentes do que acontece lá”. Entretanto, ainda assim é possível manter um “diálogo sério sobre como agir para minimizar o sofrimento das pessoas”, acrescentou.

Pela tarde, Guterres deve se encontrar com o líder russo, Vladimir Putin, para debater os pontos centrais para colocar um fim na guerra. Desde o início do conflito, essa é a primeira vez que o secretário-geral da ONU vai para Moscou. Após sair de solo russo, pretende visitar Kiev. Assim como ele, outros representantes da Otan também têm ido constantemente para a Ucrânia conversar com Volodymyr Zelensky. É o caso dos Estados Unidos, que se reuniram com o líder ucraniano e discutiram sobre o fornecimento de armas. Desde o início da intervenção russa na Ucrânia, a ONU parece permanecer à margem do conflito, entre outras razões pela divisão que a crise provocou entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Rússia, Estados Unidos, França, Reino Unido e China).

Fonte: Jovem Pan News

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