Uma criatura que pode ter de 26 a 39 tentáculos foi encontrada por pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI) há 15 anos, mas só agora recebeu o nome científico de Atolla reynoldsi, em homenagem a Jeff Reynolds, o primeiro voluntário do instituto de pesquisa.
A geleia da coroa escarlate nadava mais de 1.200 metros abaixo da superfície do oceano. O animal apresenta características diferentes de outras geleias de Atolla: a falta do tentáculo à direita.
O tentáculo alongado pode se estender até seis vezes o diâmetro de seu sino. De acordo com os pesquisadores, isto é usado para capturar presas. “Ela também tem esses picos realmente interessantes, ou papilas. Parece um pouco com os raios de uma roda de bicicleta”, disse George Matsumoto, especialista sênior em educação e pesquisa do Monterey Bay Aquarium Research Institute.
Segundo ele, os tentáculos da Atolla reynoldsi também são enrolados como molas, o que é incomum em comparação com os tentáculos que a geleia de Atolla tem.
Veja o animal no vídeo do MBARI:
“O oceano está cheio de espécies que ainda não foram descritas pela ciência. O oceano é o maior habitat do mundo. Precisamos saber mais sobre isso”, destacou Matsumoto.
Criatura sem olhos foi encontrada por paleontólogos
Uma criatura sem olhos e com o corpo totalmente mole foi encontrada por paleontólogos perto da margem leste do Lago Simcoe, no sul de Ontário, no Canadá. A região da descoberta do animal “excepcionalmente bem preservado” é apelidada de “Paleo Pompeii”. O local é uma pedreira e é considerado um viveiro de fósseis marinhos.
A espécie representada pelo espécime foi batizada de Tomlinsonus dimitrii e faz parte de um grupo extinto de artrópodes conhecidos como marrellomorfos, que viveram durante o período Ordoviciano, há aproximadamente 450 milhões de anos.
Fonte: Olhar Digital
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