Além das variantes principais, como a Delta e a própria Ômicron, a Covid-19 hoje possui subvariantes dessas cepas, que podem ter sintomas e até mesmo taxas de infecção diferentes da versão anterior. Nessa semana, por exemplo, uma subvariante inédita da Ômicron foi identificada em São Paulo, mas outra mutação da Cepa, responsável por quase 30% dos novos casos da doença nos Estados Unidos, preocupa as autoridades.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a BA.2.12.1 foi responsável por 29% das novas infecções por Covid-19 no país. Se levar em conta apenas a região de Nova York, são mais de 58% dos novos casos da doença com a cepa identificada. Mas o que é essa nova subvariante da Ômicron e o que foi descoberto até o momento?
Nova subvariante da Ômicron
Em entrevista para a AP, Eli Rosenberg, do departamento de saúde do estado de Nova York, disse que os casos de Covid-19 estão crescendo nos locais onde a nova subvariante da Ômicron foi identificada, o que pode sugerir que a mutação é ainda mais contagiosa que a versão anterior da doença.
“A grande maioria das pessoas em Nova York foi vacinada, infectada ou [passou por] ambos [os cenários]. Então, o que estamos vendo são reinfecções. Estamos vendo essa evasão imunológica”, disse Daniel Griffin, da Universidade de Columbia, para a CNN.
“E essas mutações estão permitindo que o vírus entre nas células mais rapidamente e também contribuindo para evitar respostas de anticorpos que são geradas a partir de vacinação ou infecção”, completou Andy Pekosz, da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health.
Por enquanto, os médicos explicam que ainda é cedo para saber se a nova subvariante da Ômicron é capaz de superar a imunidade concedida pelas vacinas contra a Covid-19. Também segundo Griffin, pessoas vacinadas possuem um sistema imunológico que já consegue reconhecer o vírus, o que reduz as chances de uma hospitalização pela doença em cerca de 90%.
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Fonte: Olhar Digital
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