Setembro de 2022 será o fim para o observatório aéreo SOFIA, um avião de grande porte convertido em veículo de estudos científicos pela NASA.
A agência espacial americana, junto de seus parceiros no Centro Aeroespacial Alemão (DLR), decidiu aterrissar o avião em definitivo após a condução de mais uma missão de pesquisa no segundo semestre.
A decisão veio após a agência destinar “zero recursos” para o SOFIA (sigla para “Stratospheric Observatory For Infrared Astronomy”) em sua proposta de orçamento para 2023.
De acordo com a NASA, continuar a missão traria pouco benefício no que tange a descobertas científicas, e faz mais sentido destinar recursos dela para outros projetos na busca pela expansão contínua de exploração do espaço.
Segundo os parâmetros técnicos divulgados, a missão SOFIA custa, em média, US$ 85 milhões (algo perto de R$ 420 milhões) anuais para ser operada.
“As operações anuais do SOFIA são a segunda mais cara no campo da astrofísica, e mesmo assim a produtividade científica da missão não é proporcional a outras mais abrangentes”, diz trecho da proposta de orçamento da NASA.
Vale lembrar que o observatório aéreo já operava além do previsto, já que a missão SOFIA deveria durar apenas cinco anos. Em setembro de 2022, ela completará oito, conduzindo pesquisas da alta atmosfera com uma lente telescópica infravermelha a bordo de um avião 747, da Boeing.
Os dados coletados pelo SOFIA ao longo desses oito anos, contudo, continuarão disponíveis em acervo público, garante a NASA.
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Fonte: Olhar Digital
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