Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirma que seu país e ONU ainda trabalham para retirar outras pessoas comuns que estão no local
Quase 100 civis, incluindo crianças, deixaram a usina siderúrgica de Azovstal, onde se refugiaram durante o ataque russo à cidade de Mariupol. A indústria está sitiada por tropas e é o último bastião de resistência ucraniana no município portuário no sul da Ucrânia. O número foi dado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky nas redes sociais, enquanto o Ministério da Defesa da Rússia citou a retirada de 80 civis. Segundo Zelensky, eles irão para Zaporizhzhia, e equipes ucranianas e das Organização das Nações Unidas (ONU) estão trabalhando para a evacuação de mais civis que ainda estejam no local. Já a Rússia afirmou que eles seriam levados para áreas do leste ucraniano controladas por separatistas pró-Moscou. O ministério da Defesa divulgou um vídeo da operação que mostra civis chegando de ônibus à cidade de Bezimenne, entre a fronteira russa e Mariupol, onde foram recebidos por enviados da ONU e do CICV sob vigilância de soldados russos, e relatou que quem preferisse ficar em território controlado pela Ucrânia seria encaminhado para lá. As condições de vida na rede de túneis sob a siderúrgica, onde analistas acreditam que centenas de civis permanecem ao lado de combatentes ucranianos, foram descritas como brutais. Os esforços anteriores para a retirada de civis haviam fracassado.
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan News
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