Aos 91 anos, o megainvestidor Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway, afirmou que jamais investiria em criptomoedas e que não compraria todas as unidades de Bitcoins do mundo, mesmo se fossem oferecidas a apenas US$ 25 cada. Crítico ferrenho das moedas digitais, ele disse em uma conferência para investidores que não há motivo para os Estados Unidos aceitarem essa ou qualquer outra criptomoeda e nem mesmo dinheiro digital criado por empresas como possíveis substitutos do dólar. Para ele, há investimentos mais rentáveis, como imóveis e agronegócio.
Investimento volátil
De acordo com Buffett, o Bitcoin é um investimento de alto risco e “nunca se sabe se o comprador vai conseguir ou não vender a criptomoeda ou obter algum ganho com ela”.
Quem também tem uma posição contrária à criptomoeda é Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Ele tem uma visão pessimista ao observar o movimento para a regulamentação das criptomoedas nos Estados Unidos.
Outro crítico do Bitcoin é Nassim Taleb, autor dos best-sellers “A Lógica do Cisne Negro”, “Arriscando a Própria Pele” e “Antifrágil”.
Em fevereiro deste ano, quando o valor da criptomoeda teve queda significativa, Taleb disse que o Bitcoin é um “jogo perfeito para otários durante tempos de juros baixos”.
“A verdade é que o Bitcoin não é uma proteção contra a inflação, não é uma proteção contra crises do petróleo, não é uma proteção contra ações e, claro, o Bitcoin não é uma proteção contra eventos geopolíticos – na verdade é exatamente o oposto”, analisou em suas redes sociais.
Danos ambientais
Além dos riscos de perdas financeiras, a mineração do Bitcoin também utiliza uma quantidade exorbitante de energia elétrica, causando danos ambientais. Problema que já recebeu críticas do cofundador da Microsoft, Bill Gates, um dos homens mais ricos do mundo.
Gates disse que a forma como a criptomoeda funciona, com o processamento de transações feito por computadores e servidores espalhados pelo mundo e não vinculados a nenhum banco central, pode levar a danos ambientais. Por isso, o bilionário não vê a criptomoeda como a moeda do futuro da economia mundial.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge concluiu que o processo de mineração do Bitcoin é capaz de consumir mais energia elétrica por ano do que países como Argentina, Emirados Árabes Unidos e Holanda.
Via: InfoMoney
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Fonte: Olhar Digital
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