Atualmente o Ministério da Saúde monitora sete casos suspeitos da hepatite de origem desconhecida que está afetando crianças em diversas partes do mundo. De acordo com a pasta, foram registrados quatro pacientes no Rio de Janeiro e outros três no Paraná. A “hepatite misteriosa” foi diagnosticada na Argentina na última quinta-feira (5), sendo o primeiro caso na América Latina.
Os casos estão sendo investigados e os pacientes monitorados através da Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (RENAVEH). “A pasta orienta aos profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) que suspeitas sejam notificadas imediatamente”, diz a nota divulgada pela pasta.
Hepatite misteriosa
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) informam que quase 230 casos foram registrados no mundo, divididos em 20 países, sendo a maioria deles na Europa. Houve ao menos 10 transplantes de fígado em decorrência da condição e pelo menos uma morte confirmada.
Ainda não se sabe qual a origem da doença, apenas que ela não está associada aos casos mais comuns de hepatite A, B, C, D, e E. Os sintomas incluem principalmente dor abdominal, além de diarreia, vômito e pele e/ou olhos amarelados.
A OMS apontou que a primeira morte pela hepatite infantil foi relatada no final de abril. O órgão não revelou detalhes do paciente para proteger sua identidade.
A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido apontou um possível causador para a doença: o adenovírus – um grupo de vírus que normalmente causa doenças respiratórias, como um resfriado, bronquite e até mesmo pneumonia.
De acordo com o órgão britânico, cerca de 75% dos casos confirmados apresentaram teste positivo para o adenovírus, mas ainda não foi possível confirmar o grupo de vírus como culpado pelas infecções.
Fonte: Olhar Digital
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