Pensando em deixar “a web mais segura e utilizável para todos”, a Apple, Google e Microsoft se comprometeram em aumentar o suporte para login sem senha em todos os seus sites, aplicativos e sistemas, aperfeiçoando a tecnologia no próximo ano.

A informação foi anunciada em conjunto pelas três empresas gigantes da tecnologia na quinta-feira (5), que inclusive é tido como o Dia Mundial da Senha. Fugindo da tradicional autenticação por senha, os novos recursos irão permitir que as empresas ofereçam uma opção sem senha que seja de ponta a ponta, disponíveis no iOS, macOS, Safari, Android, Google Chrome, Windows e Microsoft Edge, além de outras plataformas.

Sendo assim, as pessoas terão a opção de realizar o login através da mesma ação realizada várias vezes durante o dia para desbloquear os seus dispositivos, ou seja, pela impressão digital, o reconhecimento facial ou o PIN do próprio aparelho.

O novo método é mais seguro que as senhas comuns e a autenticação por SMS, fortalecendo a proteção contra ataques de phishing, destacaram as companhias. O padrão de autenticação sem senha foi desenvolvido pela FIDO Alliance e o World Wide Web Consortium (W3C), suportado nos serviços controlados por Apple, Google e Microsoft.

O login sem senha deve estar amplamente disponível até 2023.

Para isso ativar esse recurso, é necessário fazer login separadamente, em cada rede. Através de um comunicado, o Google explicou melhor como irá funcionar o login sem senha, que estará disponível já nos próximos meses e você poderá definir o seu celular como o principal dispositivo de autenticação.

Depois de escolher o meio de identificação, o aparelho armazenará uma credencial fornecida pela FIDO, usando a base de criptografia de chave pública. Você poderá desbloquear sua conta online e usar a ação padrão definida, podendo ser biometria, PIN ou desenhar um padrão na tela, sendo suficiente para entrar nos serviços online sem digitar a senha.

A tecnologia também poderá facilitar a recuperação de contas e não implica um novo cadastro em caso de perda do telefone, isso porque as chaves de acesso são salvas em um backup na nuvem. Ademais, o recurso dificulta a ação de ataques cibercriminosos.

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