Após atravessar um longo período em declínio por conta da possível regulamentação de criptomoedas nos EUA e da guerra na Ucrânia, o Bitcoin atingiu o seu menor valor desde julho de 2021 nesta segunda-feira (9).
No momento da publicação, o Bitcoin — que ainda domina o mercado cripto com 41,8% de participação —, já acumula queda diária de mais de 7%, flutuando ligeiramente abaixo dos US$ 31,5 mil. Nos últimos sete dias, a retração no valor do criptoativo foi de mais de 18%. Os dados são do CoinMarketCap.
De acordo com informações da Glassnode, considerada a maior provedora de dados de blockchain no mercado, a queda mais recente do Bitcoin pode ser atribuída ao salto nos volumes líquidos de transferências registradas entre as corretoras na última semana.
Em 6 de maio, por exemplo, houve uma entrada líquida de cerca de 12,2 mil Bitcoins nas exchanges, o que, segundo o Decrypt, costuma sinalizar um mercado em baixa, já que os investidores transferem suas criptos para vender e trocar por moedas fiduciárias (dólar, euro, entre outras) ou stablecoins.
Considerando a sua máxima histórica de US$ 69 mil, atingida em novembro do ano passado, a criptomoeda já perdeu mais da metade do valor. Como contexto, o Bitcoin encerrou a última semana valendo US$ 36 mil.
Ethereum também caiu
Como de costume, o Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo com 19,2% de participação no mercado, também acompanhou o Bitcoin, caindo para a faixa de US$ 2,3 mil, sua menor cotação vista desde fevereiro.
Por fim, a capitalização de todo o mercado de criptomoedas, que também chegou a atingir US$ 3 trilhões no ano passado, é calculada atualmente em cerca de US$ 1,47 trilhão, também menos da metade do valor mais alto visto até aqui.
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Fonte: Olhar Digital
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