A Agência Autoinforme realizou um levantamento onde analisou os preços de produtos e serviços automobilísticos e constatou: o motorista brasileiro gasta R$ 2.013,08 por mês com combustível e manutenção. Tudo dentro de um cenário de índices inflacionários superiores a dois dígitos, que também justificaram os estudos de “inflação do carro”.

Conforme aponta a agência, seu estudo analisa todos os gastos do motorista, que são divididos em cinco grandes grupos: combustíveis, peças de reposição, serviços (de oficina e gerais), seguro e impostos. O segmento considerado para o estudo foi o dos carros compactos seminovos.

Combustível lidera a inflação do carro

Segundo o levantamento da agência, o maior gasto do motorista é com combustíveis, 41,07% do total – ou R$ 826,82 no mês de abril. Já as peças de reposição (com cerca de 17,57%) são o segundo grupo de despesas de maior impacto no bolso do motorista. Em abril, representou R$ 353,60.

Os serviços de oficina (alinhamento, balanceamento, revisão e por aí vai) e os serviços gerais (como estacionamento e lavagem) têm participação de 16,88% nas despesas mensais, ou R$ 339,89 em abril. Enquanto isso, o gasto com seguro representa 12,31% do gasto total que a pessoa gasta, que resultam em R$ 247,86 – e as despesas com impostos são 12,17%.

Grupo Valor Porcentagem
Combustíveis R$ 826,82 41,07%
Peças de reposição R$ 353,60 17,57%
Serviços R$ 339,89 16,88%
Seguro R$ 237,86 12,31%
Impostos R$ 244,91 12,17%
Total R$ 2.013,08
Fonte: Agência Autoinforme – colaboração: Revvi

A agência explica que gastos com peças de reposição, seguros e impostos são diluídos mensalmente, considerando o tempo de vida de cada peça ou serviço. Por exemplo, para fazer a manutenção preventiva, o motorista gasta R$ 58 de pneus por mês e R$ 90 de amortecedores.

Também não é considerado o valor investido na compra do carro, nem mesmo eventual amortização e juros de financiamento. Além disso, os cálculos são feitos com base no uso padrão do automóvel, considerando que o motorista roda, na média, 12 mil quilômetros por ano.

Por exemplo, usando o carro para ir e voltar ao trabalho, buscar os filhos na escola, fazer compras e pegar estrada em pequenas viagens nos fins de semana. O levantamento também considera que as peças e os serviços são feitos de acordo com a recomendação do fabricante, como manutenção preventiva e seguro contra roubo e furto.

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