O Facebook anunciou que vai desativar o recurso que rastreia a localização em tempo real no dia 31 de maio. Com a descontinuação da ferramenta, quatro funções serão encerradas: alertas meteorológicos, histórico de localização, localização em segundo plano e “Amigos Próximos”.  

A plataforma já está avisando seus usuários sobre as mudanças e, no dia 1 de agosto, deve limpar todos os dados já coletados por meio destes quatro serviços. De acordo com a Meta, empresa dona do Facebook, a desativação do rastreio se dá pelo baixo uso da ferramenta.  

Os usuários que não quiserem perder seus dados de localização podem acessar as configurações do seu perfil para baixá-los. Os dados também estarão disponíveis para download até o dia 1° de agosto.  

“As pessoas ainda podem usar os Serviços de Localização para gerenciar como suas informações de localização são coletadas e usadas”, afirmou a companhia em comunicado enviado ao portal The Verge.  

Apesar de desativar o rastreio, o Facebook continuará coletando a localização dos usuários “para outras experiências”, como anúncios e check-ins de localização de acordo com a sua política de dados

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Facebook desativa rastreio de localização para quatro funções. Imagem: Gil C – shutterstock

Tarde demais! Ex-diretor do WhatsApp se arrepende da venda do app para o Facebook

Neeraj Arora, ex-diretor de negócios do WhatsApp, publicou em sua conta no Twitter uma thread afirmando que se arrepende de ter ajudado a vender o aplicativo para a Meta, que na época ainda se chamava Facebook. O executivo ainda afirmou não ser o único a se arrepender da transação.

Arora contou que a empresa de Mark Zuckerberg fez a primeira proposta de compra do WhatsApp entre 2012 e 2013, mas o acordo não seguiu em frente. Em 2014, a gigante da tecnologia voltou a tentar comprar o mensageiro com uma série de condições que faziam o acordo parecer uma parceria.  

Segundo Arora, o Facebook parecia aceitar todas as exigências e, verdadeiramente, acreditar no propósito dos criadores e diretores do WhatsApp. “Claro que não foi isso que aconteceu”, lamenta o ex-diretor.  

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