O Distrito Federal registrou 39.251 casos prováveis de dengue até a 17ª semana epidemiológica, entre janeiro e abril deste ano. O número leva em consideração a última atualização da Secretaria de Saúde, feita nesta segunda-feira (16).

O novo número de casos significa uma elevação de 435,4% nas notificações em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 7,3 mil casos foram registrados.  

Os dados apontam que 55,3% dos casos prováveis são em mulheres. A maior incidência é em idosos de 70 a 79 anos (1.508,4 casos/100 mil habitantes). As amostras dos casos atuais mostram que todas as infecções até o momento foram pelo tipo do vírus da dengue.  

A maior parte dos casos de dengue foram relatado em Ceilândia (6.982), seguido por Samambaia (3.535) e São Sebastião (2.438). A secretária de Saúde local afirma que o pico da doença está previsto para a segunda quinzena de maio.  

O Distrito Federal registrou uma morte por dengue neste ano. A vítima é uma moradora de Sobradinho II e estava na faixa etária de 60 a 69 anos, não foram divulgadas mais informações para preservar a identidade da paciente

Mosquito da dengue sobre a pele
DF enfrenta alta de 435% nos casos de dengue em comparação com 2021. Imagem: Shutterstock

Como se prevenir contra a dengue  

A transmissão da dengue acontece por meio da picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. O inseto se reproduz em água parada, que pode ser encontrada em pratos de vasos de planta, garrafas no quintal e até calhas de telhados.  

Para evitar a reprodução do inseto, é necessário evitar qualquer tipo de acúmulo de água parada. Além disso, autoridades de Saúde alertam para a importância do uso de repelentes em áreas de infestação.