A China experimentou no mês de abril uma queda brusca em duas atividades que praticamente sustentam a economia do país: o varejo e a indústria. O culpado da vez foi a nova estratégia de combate contra Covid-19 no país, que incluiu medidas rígidas e diversos períodos de lockdown.
Na prática, com trabalhadores e consumidores em isolamento nas suas casas, as cadeias de abastecimento sofreram graves impactos em vários setores.
Xangai foi um dos centros econômicos mais afetados
Vale lembrar que tudo começou entre março e abril, período em que os principais centros econômicos do país sofreram com medidas restritivas. Xangai talvez tenha sido umas das cidades mais afetadas, o que causou atraso na produção entre várias gigantes do mercado, especialmente no setor de tecnologia.
Como contexto, as vendas no varejo caíram 11,1% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado. A maior queda desde março de 2020, segundo os dados da Agência Nacional de Estatísticas.
Produção nas fábricas também caiu
O ritmo de produção nas fábricas também acompanhou a mesma tendência, embora com queda menos acentuada de 2,9% em relação ao ano anterior. Ainda assim, também foi o maior declínio desde fevereiro de 2020 em virtude da paralisação em diversas instalações chinesas.
Analistas de mercado apontam que a situação atual da China pode ser mais difícil de ser superada do que a crise da pandemia, que ganhou força no início de 2020.
“O resultado final é que, embora o pior já tenha passado, acreditamos que a economia chinesa terá dificuldades para voltar à sua tendência pré-pandemia”, disseram analistas da Capital Economics.
Por fim, a taxa de desemprego urbano no país atingiu a taxa 6,7%, a mais alta desde 2018.
Via: Agência Brasil, Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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