No Bioparque Pantanal, o governador Reinaldo Azambuja lançou, nesta segunda-feira (16), a 2ª edição do Pictec (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica de Mato Grosso do Sul), voltado para alunos e professores do Ensino Médio, e contou que Mato Grosso do Sul já é o primeiro do país em bolsas de estudo para Mestrado e Doutorado na área de Ciência e Tecnologia.
“É muito bom [o Pictec] porque você desperta algo da tecnologia, uma nova ciência e isso vai fazer muito bem, com certeza, como o maior edital publicado no Brasil para esse tipo de público. É uma inovação também porque todos estados estão fazendo bolsas como essas para desenvolvimento de ciência e tecnologia para alunos do Ensino Médio e hoje Mato Grosso do Sul já tem o maior investimento em Ciência e Tecnologia para Mestrado e Doutorado. Você investe também naqueles que são mestres e doutores, mas não deixa de dar oportunidade para esse jovem do Ensino Médio de toda a Rede Pública de Mato Grosso do Sul”, disse.
Para esta chamada foram disponibilizadas 400 bolsas na modalidade Bolsa de Iniciação Científica (IC-A) para estudantes do Ensino Médio ou Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio, com valor mensal fixado em R$ 400 e 100 bolsas na modalidade Bolsa de Apoio à Capacitação e Transferência de Tecnologia (ACTT–F) para professores-orientadores, no valor mensal fixado em R$ 800, ambas com duração máxima de 12 meses. O orçamento do programa é de R$ 2,8 milhões. O número de bolsas é bem maior do que no ano passado, quando foram contemplados 50 professores/coordenadores e 188 alunos.
O reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Lino Sanabria, declarou que iniciativas como a entrega de bolsas de estudo preparam Mato Grosso do Sul para o futuro. “Muitos governos pensam naquilo que é para hoje, mas o investimento deste Estado, que me dá muito orgulho, é a preparação para o futuro. Então, daqui a alguns anos, nós vamos olhar para trás e dizer: lá começou o futuro de Mato Grosso do Sul. Temos muitos projetos não só para produzir ciência, cultura, governabilidade, mas sim um amadurecimento do Estado como um todo. Isso é uma coisa que tenho dito no privado e agora estou dizendo de público: [governador,] na sua gestão o senhor vai entregar um Estado preparado para o futuro”, afirmou.
Já o diretor-presidente da Fundect, Marcio de Araújo Pereira, destacou a dimensão do Pictec. “Não há projetos desse tamanho de bolsas para alunos e professores. Ele já está sendo copiado por outros estados. O Pictec qualifica o estudante para o aprendizado, já entendendo a metodologia científica, podendo se tornar mestres e futuros”. E o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, falou que o Estado está criando uma grande cadeia de C & T. “Nós estamos criando em Mato Grosso do Sul a maior rede de Ciência, Tecnologia e Inovação do País pensando desde o jovem ao doutorado e, principalmente, as pesquisas. Nós temos 100% das nossas instituições com projetos de pesquisa do Governo do Estado. Todas as nossas universidades e fundações estão cobertas por pesquisa”, disse.
Entre os objetivos do Pictec estão despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais, contribuir para a formação continuada de professores, implementar projetos de pesquisa científica e tecnológica e qualificar estudantes do Ensino Médio de Mato Grosso do Sul a prosseguirem seu aprendizado de modo continuado. A secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, afirmou que o Pictec vai ao encontro da política estadual de educação. “É um programa que contribui para as escolas estaduais, que o estudante é protagonista do aprender e o professor também é”, finalizou.
Paulo Fernandes, Subcom
Fotos: Chico Ribeiro
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