Iniciando a sétima semana de perdas consecutivas, o Bitcoin estabelece um período de retração sem precedente. Vale recordar que o recorde anterior de quedas foi estabelecido em 2014, na época a criptomoeda — que ainda valia pouco mais de US$ 500 — caiu para US$ 323 entre o dia 25 de agosto e 6 de outubro. Os dados são do BitStamp.

Somente em 2022, o criptoativo mais famoso do mercado chegou próximo dos US$ 47 mil no fim de março, antes de bater quase US$ 25 mil na última quinta-feira (12). No momento da publicação, o Bitcoin vale cerca de US$ 30,5 mil, segundo o CoinMarketCap.

Moedas douradas da criptomoeda Bitcoin
Bitcoin segue acima dos US$ 30 mil nesta terça-feira (17). Imagem: AlyoshinE/Shutterstock

À medida que o preço do Bitcoin caiu para valores antes vistos apenas no fim de 2020, o ecossistema de outras criptomoedas foi literalmente liquidado. Foi o caso do projeto Terra, cuja stablecoin TerraUSD entrou em colapso e acabou perdendo o lastro com o dólar americano. Seu token digital Luna, também despencou para quase zero. 

Opinião dos especialistas sobre o Bitcoin

Por ora, os analistas de mercado estão confusos. Ainda não é certo se Bitcoin atingiu o seu valor mais baixo ou pode continuar caindo.

Para Will Clemente, analista da Blockware, o ativo provavelmente já atingiu seu valor mínimo. Já os pesquisadores do Huobi Research Institute permanecem mais pessimistas: “O fundo ainda está por vir”. 

A recomendação para os investidores é adiar a compra, afirmou a HRI em um relatório divulgado na semana passada. Outros especialistas esperam que o Bitcoin ainda pode bater US$ 20 mil antes de ganhar força novamente.

Via: Decrypt

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