Depois de anunciar mudanças em sua diretriz de trabalho — basicamente convidando os colaboradores a deixar aempresa caso não concordem com o conteúdo presente na plataforma —, a Netflix anunciou nesta terça-feira (17) a demissão de pelo menos 150 funcionários, a maioria atuava nos Estados Unidos.
Uma das justificativas da companhia foi a desaceleração de crescimento no mercado. Segundo as informações da Reuters, a demissão em massa representa uma perda de 2% da força de trabalho do serviço de streaming nos EUA e Canadá.
A Netflix emitiu um comunicado oficial sobre a decisão:
“Essas mudanças são impulsionadas principalmente pelas necessidades dos negócios, e não pelo desempenho individual, o que a torna especialmente difícil, pois nenhum de nós quer dizer adeus a esses grandes colegas”, disse a empresa. “Estamos trabalhando duro para apoiá-los nessa transição muito difícil”.
Via: Reuters
Queda de assinantes e corte de gastos
Vale destacar que os cortes de empregos ocorrem justamente após a primeira perda de assinantes registrada pela Netflix nos últimos dez anos, o que levou a empresa a reduzir gastos.
Entre as estratégias para atrair novos clientes, está a possibilidade do serviço introduzir um plano mais barato e com anúncios.
Crise com os funcionários
Segundo o The Wall Street Journal, a crise entre a Netflix e seus funcionários pode ter tido como estopim o apoio da empresa ao comediante Dave Chappelle após seu especial de stand-up “The Closer”. O programa presente no catálogo do serviço de streaming foi acusado de transfobia.
O caso gerou protestos nos Estados Unidos. Na época, Ted Sarandos, co-presidente executivo e diretor de conteúdo da Netflix, defendeu o programa de Dave Chappelle em e-mails enviados à equipe.
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Fonte: Olhar Digital
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