Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Reunião da Executiva Nacional para resolver crise no PSDB é ‘nula’, diz advogado de Doria

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Arthur Rollo afirma que o ex-governador de São Paulo é nome ‘mais viável’ para a terceira via e pede respeito à decisão dos filiados nas prévias tucanas

A convocação da Comissão Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB),  feita pelo presidente nacional Bruno Araújo para discutir a crise interna em torno das eleições 2022 é considerada “nula” pela defesa de João Doria, pré-candidato tucano à presidência da República eleito. Segundo Arthur Rollo, advogado que assina a carta divulgada pelo ex-governador de São Paulo, “os filiados são soberanos” na escolha das candidaturas e, por isso, o nome de Doria deve ser respeitado. “O que a gente percebe é o seguinte: criaram todas as dificuldades possíveis nas prévias, disseram que ele não ganharia. Ele foi lá e ganhou. Agora, quem perdeu está querendo usar estratégias que não existem juridicamente para desfazer o resultado. Isso é inaceitável. O estatuto do PSDB é absolutamente claro: o órgão máximo na escolha dos candidatos é a prévia”, afirmou Arthur Rollo ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

O advogado do tucano cita dois trechos do regimento interno que confirmam a validade da escolha feita em novembro do ano passado: artigo 152 e 58 que forçam que a “convenção apenas confirma publicamente o resultado das prévias”, disse Rollo. “Embora não descarte uma ação judicial no Tribunal Superior Eleitoral, o representante de João Doria admite que a proposta é avaliar a situação e atuar conforme as decisões. “A gente quer a unidade dentro do partido, não quer brigar com ninguém, a gente quer que o estatuto do partido seja respeitado, que sejam respeitadas as prévias”, afirmou.

A reunião da comitiva nacional do PSDB vai acontecer na tarde desta terça-feira, 17, em Brasília. Além disso, o partido também realiza, juntamente com o MDB e o Cidadania, uma uma pesquisa quantitativa e qualitativa para definir quem será o candidato da chamada terceira via. O resultado pode retirar o ex-governador da disputa à presidência, o que acirra as tensões no partido. De qualquer forma, Arthur Rollo reforça que João Doria não se opõe a retirar sua candidatura para apoiar outro escolhido, desde que o nome se mostrasse “mais viável”, o que não acontece. “João Doria não se opõe a negociar uma coligação, mas entende que cinco meses antes é muito prematura. Ele entende que as campanhas devem correr em paralelo e lá na convenção, entre 20 de julho e 5 de agosto, vamos ver como estão as questões e definir alianças partidárias”, mencionou. 

Fonte: Jovem Pan News

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