Tudo indica que a China está mesmo determinada em colocar em prática novos planos de exploração do espaço. Além da conclusão da estação Tiangong, prevista para este ano, o país anunciou que pretende lançar seu primeiro grande telescópio espacial no fim de 2023.
Com o intuito de examinar o cosmos, fornecer novas percepções sobre galáxias distantes e desvendar os mistérios da matéria escura e da energia escura, o Telescópio da Estação Espacial Chinesa (CSST) será um observatório óptico e ultravioleta, que contará com uma lente de 2 metros de diâmetro comparável à do Telescópio Espacial Hubble.
No entanto, embora a resolução do telescópio chinês seja semelhante à do observatório da NASA, o campo de visão do CSST será 350 vezes maior, segundo Liu Jifeng, vice-diretor dos Observatórios Astronômicos Nacionais da China.
Conforme ele declarou à agência estatal chinesa de notícias Xinhua, isso significa que o CSST, durante sua vida útil planejada de 10 anos, conseguirá observar extensões muito maiores do céu do que o Hubble foi capaz em 32 anos de operações.
De acordo com relatórios da Administração Espacial Nacional da China (CNSA), o telescópio espacial chinês poderá examinar até 40% do universo com sua câmera de 2,5 bilhões de pixels. Além da supercâmera, o CSST contará com quatro instrumentos adicionais para mapear regiões formadoras de estrelas da Via Láctea, detectar objetos em movimento rápido, como cometas e asteroides, estudar buracos negros supermassivos e captar imagens de exoplanetas.
Também chamado de “Xuntian”, que se traduz em “examinar os céus”, o futuro observatório da China funcionará em uma órbita semelhante à da estação espacial Tiangong, para que ele possa atracar com o posto avançado em eventuais necessidades de reparos, manutenção e atualizações.
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Fonte: Olhar Digital
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