A Meta, holding que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou nesta quinta-feira (19) o lançamento do Desafio RAP, sigla para “Realidade Aumentada na Pele”. O programa, que é exclusivo do Brasil, visa impulsionar iniciativas que aumentem a diversidade dentro do metaverso da empresa.
O Desafio RAP oferecerá treinamento e premiações para projetos que aumentem a presença e melhorem a representação de pessoas pretas dentro do metaverso da Meta. Hoje, 56% da população brasileira se considera preta ou parda, porém, é bastante sub-representada em avatares e filtros no ambiente virtual.
Participantes terão que fazer curso da Meta
O Desafio RAP terá duração total de 12 semanas e será dividido em três fases, começando por educação, em que será necessária a realização dos cursos Spark AR Início Rápido e Spark AR Fundamentos de RA. Os dois cursos são oferecidos pela Meta em sua plataforma gratuita de cursos, o Blueprint.
Depois da fase de educação, virá o desafio em si, em que será necessário criar um filtro comum para ser usado no Instagram e no Facebook. Posteriormente, os desafiantes terão que desenvolver um filtro que contemple pelo menos três diferentes tons de pele preta.
A premiação está marcada para o dia 4 de agosto, com a presença dos embaixadores do projeto, a atriz Lucy Ramos e o comediante Esdras Saturnino. Além disso, empresas descritas como “amigas da diversidade”, como Ambev, Grupo Boticário, L’Oréal e Magazine Luiza, participarão do evento.
Filtros passarão por avaliação rigorosa
Os filtros precisam estar publicados e aprovados para o público e seguir as políticas de comunidade do Facebook, Instagram e do Spark AR. Além disso, o filtro não deve simular alterações cirúrgicas ou mudanças de características físicas, como alteração de tom de pele ou redução de nariz.
“É preciso criar oportunidades de forma intencional e o Desafio RAP nasce como uma forma de abrir mais portas para a comunidade negra no universo de realidade aumentada”, declarou o gerente de parcerias estratégicas da Meta na América Latina, Erick Portes Martins.
Martins, que é membro do Black@, grupo de afinidade de pessoas negras e aliados na empresa, ressalta que a iniciativa tem como premissa que ao incluir, educar e desenvolver mais criadores negros de RA, é possível promover mais diversidade, oportunidades e inclusão para esse grupo no ambiente digital.
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Fonte: Olhar Digital
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