Quando um organismo está nos seus últimos segundos de vida, sabe o que acontece internamente? Um colapso! As células ficam perturbadas ao ponto de serem comparadas a um formigueiro recém pisado. Acontece um fluxo imenso de energia que pode ser fatal. E sabe o mais incrível de tudo isso? Cientistas estão percebendo que este é um dos motivos pelo qual os alienígenas não chegam até nós. O fluxo de energia é tão intenso que as civilizações avançadas acabam se estagnando ou morrendo antes de terem a chance de pousarem por aqui. Loucura?
Entenda a nova hipótese
Novos estudos sugerem que à medida que as civilizações espaciais crescem em escala e desenvolvimento tecnológico, elas eventualmente atingem um ponto de crise em que a inovação não acompanha mais a demanda por energia.
O que vem a seguir é o colapso. O único caminho alternativo é rejeitar um modelo de “crescimento inflexível” em favor da manutenção do equilíbrio, ou seja, elas podem ser um sinal de manutenção do equilíbrio do universo, mesmo que para isso seja necessário reduzir o custo da capacidade de expansão diante das estrelas.
Digamos que estão nos preservando em prol de algo maior. A constatação é de ninguém mais do que o físico ganhador do Prêmio Nobel Enrico Fermi.
Segundo ele, o paradoxo chama a atenção para a contradição entre o imenso escopo e a idade do universo. Será que existe uma força maior que mantém a existência do Universo colocando a própria vida à prova? Ou os desenvolvimentos tecnológicos?
Expansão cósmica
Essa nova teoria defende que a possível expansão cósmica dos alienígenas traria riscos energéticos que poderiam fazer com que o tal colapso ses tornasse gigantesco, atingindo até mesmo a nossa rotina terráquea.
Se o universo está repleto de vida alienígena, possivelmente existe uma cautela para que essas forças não interrompam o fluxo energético do universo. Afinal, uma movimentação em grande escala poderia interferir em vários aspectos.
Portanto, há evidências de que somos protegidos por uma força maior, sim, entenda como você quiser. Para uns, Deus, para outros, energia, para alguns, alienígenas. Mas é exatamente o que os pesquisadores estão bem próximos de descobrir.
“As civilizações ou entram em colapso devido ao esgotamento ou se redirecionam para priorizar a homeostase, um estado em que a expansão cósmica não é mais um objetivo, tornando-os difíceis de detectar remotamente”, escreveram os astrobiólogos Michael Wong, da Carnegie Institution for Science, e Stuart Bartlett, da Califórnia Instituto de Tecnologia.
“Qualquer resultado – despertar homeostático ou colapso da civilização – seria consistente com a ausência observada de civilizações [em toda a galáxia]”.
Energia mal utilizada é sinônimo de extinção
A dupla de pesquisadores tem uma hipótese razoável: assim como o crescimento das cidades geraram aumento no consumo de energia de várias formas, principalmente por meio do aumento populacional, houve também ápices de crises, seguidas por colapsos que podem ser causadores da extinção da espécie humana no planeta.
“Nós hipotetizamos que, uma vez que uma civilização planetária transite para um estado que pode ser descrito como uma cidade global virtualmente conectada, ela enfrentará um ‘esgotamento assintótico’, uma crise final em que a escala de tempo do intervalo de singularidade se torna menor do que a escala de tempo da inovação”, afirmaram.
Subjetividade
Por enquanto, tudo são subjetividades, mas algo se apresenta como concreto: as civilizações próximas do colapso seriam as mais fáceis para a humanidade detectar. E por qual motivo não são comprovadas cientificamente falando?
Segundo eles, por conta de um movimento “descontroladamente insustentável” pelo fato de que as vidas extraterrestres são altamente inteligentes, embora ainda não sábias.
De olho em suas próprias existências, as civilizações aquém de nós podem passar por um “despertar homeostático”, ou seja, elas redirecionam suas produções de acordo com o crescimento ilimitado das estrelas, priorizando o bem-estar social, o desenvolvimento sustentável, equitativo e a harmonia com o meio ambiente, sugerem os pesquisadores.
Sob uma força maior
Incrivelmente, os pesquisadores sugerem que essas forças energéticas influenciaram em vários fatores ao longo da história da humanidade, com foco em um ponto crucial: evitar que a vida se acabasse por aqui.
Segundo eles, houve despertares em momentos de crises globais, como no caso da redução dos estoques globais de armas nucleares de 70.000 ogivas para menos de 14.000.
Os cientistas citam ainda a busca pela redução na emissão dos gases do efeito estufa, ou seja, os alienígenas podem estar visitando em segredo nossas realidades de olho em um aspecto que todos certamente seriam favoráveis: a manutenção na vida na Terra.
Além disso, os pesquisadores acreditam que os alienígenas chegaram por aqui bem antes do que nós. Se estamos no planeta há pouco mais de 6 milhões de anos, certamente eles já rondavam esses ares bem antes, mantendo um contato direto até a atualidade. Afinal, a escala de tempo deles é bem diferente da que estamos acostumados a contar!
Via: Space.com
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Fonte: Olhar Digital
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