Um estudo realizado pela plataforma de desenvolvimento pessoal e bem-estar emocional Senklub, ouviu cerca de 500 funcionários de diversas empresas localizadas no Brasil durante março de 2022 a fim de descobrir quais os fatores prejudiciais para o bem-estar no trabalho.
O estudo conclui que os dois fatores que mais impactam na vida dos funcionários são a preocupação constante, que foi citada por mais de 30% dos entrevistados, e a exaustão que foi apontada por cerca de 39% dos ouvidos.
Cerca de 53% das mulheres ouvidas apontaram que a principal motivação para o cansaço gerado pelo trabalho é o excesso de demanda, problema também apontado por 47,3% dos jovens entre 25 e 34 anos que foram ouvidos. As pessoas desta faixa etária são as que mais sofrem com o esgotamento.
Estes tipos de problemas no ambiente de trabalho podem gerar a Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os principais sintomas de Burnout, estão: sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida.
Em 2022, a OMS passou a considerar a doença como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”, a CID 11. O quadro é considerado um problema de saúde mental e uma doença psiquiátrica.
Com a decisão, as empresas passam a ser inteiramente responsáveis pela saúde mental dos seus funcionários. A posição da OMS afeta os processos trabalhistas, pois, anteriormente, o desenvolvimento da síndrome de Burnout era um problema do funcionário, agora é por culpa da empresa.
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Fonte: Olhar Digital
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