Nem a maior goleada da história foi suficiente para o Fluminense avançar na Copa Sul-Americana. Na noite desta quinta-feira, na Bolívia, o Tricolor, que precisava golear, foi muito além disso. Mesmo sem seus titulares, o time de Diniz emplacou um verdadeiro massacre para cima do Oriente Petrolero, goleou por 10 a 1, mas ainda assim ficou de fora das oitavas da Sula.
Apesar do resultado inédito e histórico, o Flu, que ainda precisava torcer por um empate no outro jogo da chave, ficou pelo caminho após a confirmação da vitória do Unión, que goleou o Junior Barranquilla fora de casa e ficou com a primeira posição do grupo.
Avassalador, Flu massacra no primeiro tempo
Antes de pensar no que poderia acontecer no outro jogo da chave, o Fluminense precisava fazer sua parte. E, com extrema facilidade, o Tricolor, mesmo sem utilizar os principais titulares, se aproximou do seu objetivo de empilhar gols (diferença de seis) no modesto Oriente Petrolero, que, já eliminado, foi a campo com uma equipe alternativa.
Com um abismo técnico a seu favor, o time de Diniz, que foi a campo com uma postura muita agressiva, precisou de menos de 30 segundos para abrir o placar. Logo na saída de bola, o Flu envolveu o adversário e marcou com o jovem Gabriel Martins.
Tirando proveito das muitas fragilidades dos bolivianos, Fluminense montou uma verdadeira blitz e, com dois gols de German Cano, abriu 3 a 0. O Petrolero, em um dos únicos momentos de lucidez na primeira etapa, ainda descontou com Álvarez, de cabeça, mas seguiu sofrendo com o poderio ofensivo do adversário, que não parou.
No minuto seguinte, Arias aproveitou sobra na área e marcou o quarto (tudo isso com inacreditáveis 17 minutos de jogo). Após esta sequência insana, o jogo deu uma rápida esfriada e voltou a esquentar aos 26, quando Nonato e Jorge Rojas se estranharam em campo e foram expulsos.
O dez contra dez não mudou em nada o panorama da partida. O Tricolor seguiu soberano e aumentou o prejuízo dos mandantes. Aos 36, Caio Paulista marcou o quinto e, 40, Matheus Martins anotou o sexto. A vantagem necessária só não foi alcançada pois o goleiro Quiñónez operou um milagre para defender uma sequência de finalizações de Cano nos minutos finais.
Jogo tritura, faz história, mas não avança
A sede tricolor não diminuiu na segunda etapa. Já ciente da vitória “tranquila” do Unión na Colômbia e das poucas chances de classificação, o Fluminense foi em busca de fazer história.
Logo aos nove minutos, após de uma competição 100% produzida por Xerém, Martinelli acionou Matheus Martins, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro, marcando o sétimo do Flu e o terceiro dele na partida. Este foi o primeiro hat-trick da carreira do jovem atacante. E não foi o único na Bolívia.
Pouco depois, Willian Bigode avançou pela esquerda, ganhou da marcação na linha de fundo e cruzou na medida para German Cano, que nem pegou tão bem na bola, mas fez o suficiente para garantir seu “triplete”. Não percam as contas: 8 a 1. E não parou por aí. Faltando apenas um gol para se tornar protagonista da maior goleada da história da Copa Sul-Americana, o Flu não diminuiu o ritmo e seguiu asfixiando a defesa do Petrolero.
Até que aos 21, após cobrança de escanteio de Willian pela direita, Manoel subiu livre na primeira trave e testou no canto, fazendo a história acontecer em Santa Cruz de la Sierra.
O recorde histórico estava alcançado, mas, para não deixar dúvidas, o Tricolor foi atrás dos dois dígitos no placar. E conseguiu. Aos 30, Willian Bigode aproveitou sobra na pequena área e deu números finais a um dos maiores massacres da história do futebol sul-americano: 10 a 1.
Fonte: Ogol
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